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A sessão do Legislativo, o silêncio culposo e a procura de um antídoto capaz de combater o princípio corruptivo da célula social...
  Data/Hora: 19.nov.2019 - 8h 41 - Colunista: João Maria  
 
 
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“Não será mentira dizer que São Miguel do Iguaçu é  uma das cidade mais corrupta do país. Esse silêncio legislativo termina gerando na população um sentimento de desinteresse, pois as pessoas passam a acreditar que isso não pode mudar, ficando cada vez mais fácil a propagação da corrupção”.

 

Como assim? Por que esse silêncio culposo? Como não falar algo a respeito? O que nos falta? Coragem? Capacidade? Ou cumplicidade implícita?

 

Confesso que esperava pelo menos um pronunciamento veemente a respeito dos últimos acontecimentos envolvendo a prisão do empresário envolvido em processos licitatórios e a busca efetuada no Gabinete da Vereadora, sua esposa, naquela Casa de Leis...

 

Não se posicionar diante de fatos gravíssimos desta natureza, que dizem respeito à vida de todos e o futuro desta geração que aí está é no mínimo ‘omissão’. O Legislador que recebe um generoso salário mensal tem a obrigação de zelar pela moral e os bons costumes.

 

Não estou com isso culpando ou criminalizando o empresário que demonstrou que se colocarem recursos na sua mão, seja dinheiro público ou privado, através de financiamento ou licitação, ele tem capacidade de gerar emprego, investir nem que seja num laranjal – mesmo sendo para o seu enriquecimento pessoal – mas, deixando tudo a vista para quem quiser fotografar e mostrar para o coletivo social...

 

Como se dissesse para a Câmara de Vereadores que tem a responsabilidade de legislar e fiscalizar: “Está tudo aí... Planejei, participei – vi e venci e posso dizer que, em Terra de cego quem tem um olho é Rei”.

 

Por que digo isto?

 

Por que se ele fez o que fez, não foi sozinho. A cidade toda sabe que desde o primeiro mandato, o prefeito Claudiomiro da Costa Dutra e o secretário de obras (Mallagi que hoje está preso) eram seus fiéis parceiros – eles dividiam tudo – e o mais ganancioso de todos era o Chefe do Executivo que exigia a parte maior do bolo, que é bom que se diga, já foi afastado duas vezes e hoje governa por liminar.

 

Por que dizemos isto? Por que acompanhamos e fizemos desde o primeiro ano deste governo matérias estarrecedoras, esclarecedoras envolvendo absolutamente tudo. Aliás, tudo devidamente protocolado junto ao Ministério Público.

 

Lembro-me que numa das matérias que fizemos, no momento em que protocolei no Ministério Público, eu disse ao Promotor: “Dr., se o senhor se levantar dessa cadeira e andar comigo 50 metros, poderás ver com os próprios olhos a prova material do que estou denunciando aqui”.

 

E o Promotor, com a maior sinceridade me disse: “Seu João, confio totalmente no que o senhor está dizendo – mas já vou lhe adiantar – dificilmente eu vou poder averiguar isso e lhe mostro por quê?”, me mostrando na sequência um monte de processos envolvendo solicitações na área de saúde, onde os pacientes eram obrigados a buscar a Justiça para que seus direitos básicos fossem atendidos.

 

Não me contive e até brinquei: “Uma bela estratégia para mantê-los ocupados – assim vocês não tem tempo para fiscalizar”, e insisti – “mas nesse caso o senhor já tem tudo mastigado”, mesmo assim, cerca de quatro anos depois, recebi a notificação de que o caso estava sendo arquivado e se eu quisesse teria “cinco dias para recorrer”.

 

Na explicação, ainda bem, o reconhecimento de que mesmo sendo procedente a nossa denúncia, o Executivo tinha sido notificado e os ajustes tinham sido efetuados, sem prejuízo para o erário público.

 

Por que estou dizendo isso?

Se providências tivessem sido tomadas ainda em 2015, quando denunciamos com riqueza de detalhes o que estava sendo realizado nos processos licitatórios envolvendo o Executivo – onde demos o título da matéria como ALQUIMIA, aduzindo de que alguém estava transformando pedra em ouro – isso tudo estaria acontecendo agora? O município teria tido esse prejuízo apregoado por essa Operação de R$ 19.000.000,00, em licitação?

 

E mesmo assim, com tudo isso, vemos uma Casa de Leis silenciosa... Como aceitar esse silêncio? Não seria a hora da Casa se reunir e mostrar que a exemplo do MP e da Polícia Investigativa eles também sabem distinguir o que é certo do que é errado?

 

Basta apenas o mínimo de boa vontade. Se visitarem o MP que fica a apenas duas quadra dessa Casa de Leis, vão encontrar lá um Processo que envolve a Primeira Grande Realização Corruptiva do atual Gestor – cuja matéria nós fizemos e protocolamos em 2016, com o sugestivo título: PREFEITO É SUSPEITO DE COMPRA TERRAS E COLOCAR NO NOME DE UM FUNCIONÁRIO PÚBLICO LARANJA.

 

Ali está tudo o que vocês precisam para iniciar um Processo de Impeachment e mostrar para a sociedade que estão honrando com os votos que receberam... Se não fizerem isso, “não será mentira dizer que São Miguel do Iguaçu é  uma das cidade mais corrupta do país. Esse silêncio legislativo termina gerando na população um sentimento de desinteresse, pois as pessoas passam a acreditar que isso não pode mudar, ficando cada vez mais fácil a propagação da corrupção”.

 

Diante de tudo o que sabe o MP Público, a Justiça, a Polícia Investigativa, não estaria na hora de alguém solicitar uma intervenção na atual Administração?

 

Quanto à sessão Legislativa propriamente dita, envolvendo a Rejeição do Projeto 152/2019, que visava desafeta a área do Comercial e outras matérias importantes, voltamos amanhã, nesse mesmo espaço...

 
 

 

 

 
 
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