Para as famílias que sobrevivem precariamente de bicos - hoje soubemos que a quantidade de gente no mercado informal chegou a 38 milhões -, para os desempregados e os 50% de brasileiros que ganham R$ 413 ao mês, os aumentos nos preços provocados pela alta da moeda americana são uma tragédia. O congelamento do salário mínimo proposto por Guedes, que já tentou taxar o seguro-desemprego, torna tudo ainda mais grave.
O ministro da Economia não debochou apenas da próxima viagem das empregadas domésticas, algo que nunca esteve no horizonte, ele zombou da luta das famílias pobres para sobreviver. Sobrevivência, aliás, que ele insiste em tornar cada vez mais difícil.