Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil - Ao ler hoje na UOL a coluna do jornalista Jamil Chade , que acompanha os acontecimentos internacionais e as atividades da ONU em Genebra na Suíça, informando de que o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo está mais preocupado em combater o comunismo e condenar a OMS do que em integrar o Brasil ao combate mundial contra o Corona vírus, a preocupação aumenta e temos de nos perguntar?:
O que fazer diante de uma situação como essa, onde estamos convivendo ao mesmo tempo com duas pandemias? Uma contra um vírus invisível e mortal e a outra contra um verme e suas ramificações.
Veja a que ponto chegou a ignorância desse desgoverno, muito mais preocupado em se manter no poder do que com a saúde, com a vida da sua população. Descreve o ministro em sua postagem nas redes sociais com o título "Chegou o Comunavírus" de de que: "O Coronavírus nos faz despertar novamente para o pesadelo comunista".
Na sua visão, entende o desastrado ministro que, a ideia de transferir poderes para a OMS seria o primeiro passo de um plano comunista, relata Jamil Chade.
"Araújo insiste que tal ameaça fica esclarecida em uma obra de Slavoj Zizek, um dos principais teóricos marxistas da atualidade, em seu livreto Vírus, recém-publicado na Itália " - lembra Jamil.
Em seu brilhante texto, Jamil mostra a fixação que Ernesto Araújo tem com o comunismo: "Zizek revela aquilo que os marxistas há trinta anos escondem: o globalismo substitui o socialismo como estágio preparatório ao comunismo. A pandemia do coronavírus representa, para ele, uma imensa oportunidade de construir uma ordem mundial sem nações e sem liberdade".
Jamil Chade relata em seu artigo que o chanceler bolsonarista ataca a OMS: "Não escapa a Zizek, naturalmente, o valor que tem a OMS neste momento para a causa da desnacionalização, um dos pressupostos do comunismo. Transferir poderes nacionais à OMS, sob o pretexto (jamais comprovado!) de que um organismo internacional centralizado é mais eficiente para lidar com os problemas do que os países agindo individualmente, é apenas o primeiro passo na construção da solidariedade comunista planetária".
Leia a íntegra da coluna de Jamil Chade no UOL