Dois fatos essa semana envolvendo duas figuras públicas do sexo feminino, me chamaram à atenção Mestre. Aliás, as duas são Professoras e atuam em frentes diferentes. Uma no Executivo comandando um pujante município e a outra Diretora de um Colégio Estadual.
A primeira esteve visitando a nossa redação em companhia da sua Secretária Executiva e nos dizia que: “Muito antes de ser Prefeita, eu já era Professora e tenho um carinho todo especial com a formação e o desenvolvimento humano da nossa juventude. Acredito que, como Administradora pública, a melhor forma de externar esse carinho e essa preocupação é voltar os nossos pensamentos e ações para o Crescimento e o Desenvolvimento do nosso município como um todo, seguindo o exemplo dos países mais desenvolvidos do mundo e que possuem uma qualidade de vida muito acima da média mundial”.
A segunda, em entrevista a Rádio Jornal, ao falar do momento atual em que o isolamento social é o mais recomendável, afetando milhares de pessoas, entre os quais os alunos que estão sem poder ir para a escola e tendo que se readaptar com as novas tecnologias para participar das aulas online, nessa entrevista falou com simplicidade e humanismo - abriu a sua alma e coração e com pureza nos passou um recado de esperança e otimismo afirmando que: “em breve vamos sair desta situação muito mais fortalecidos com uma nova visão das coisas e da vida”.
Por que lembro isso Mestre... Sempre nos ensinaste que nós somos os únicos responsáveis pelo nosso destino e que sempre iremos “colher o que semeamos”. Esses dois casos que citei acima, são raridades na vida atual. O que eu não entendo é porque a grande maioria, não acredita nisso e vivem sem dar importância, ou melhor, sem assumir um compromisso maior com os seus próprios pensamentos, sentimentos e ações. Muitos vivem na Igreja rezando e dizendo que estão adorando a Deus – sem se preocupar com a vida que levam, falando pelos cotovelos, sem a mínima preocupação se estão “semeando ervas daninhas ou não em sua horta”. Como explicar isto Mestre?
- “Sobre ‘colher o que semeei’, eu diria que as religiões na sua grande maioria têm interpretado isso erroneamente, dando o significado de que você deve “adorar” a Deus. Estão pregando nos templos de que você deve agradar a “Deus” para permanecer saudável feliz e próspero. Isso não é verdade. Não há nenhum Deus que precise ser “agradado” pelo seu comportamento. Você e só você é o mestre do seu próprio destino e sempre “colherá o que semeou”. Quem semeia o bem, como essas duas pessoas acima que você citou, irremediavelmente irão colher o bem”.
- Se entendi direito Mestre, nós mesmos é que semeamos as ervas daninha em nossa própria mente. Ou seja, inadvertidamente semeamos vento e depois suplicamos ajuda a Deus por que estamos colhendo tempestade – é isso?
- “Sim! E, acredite – o planeta Terra ainda não se desintegrou, ou melhor, a vida humana na Terra ainda não se dissipou porque há gente maravilhosa por aí que tem usado a mente de tal maneira que alcançam revelação e crescimento nos desafios diários da vida. Passo a passo, examinando, analisando, movendo-se para novos pontos de vista e para a compreensão mais elevada, estas pessoas moldam novos ideais para si mesmas. Elas adotam esses ideais como orientação para o seu comportamento futuro. Por esses meios, elas têm sido capazes de purificar o seu pensamento e ações, com o fim de redefinir seu modo de conduta no mundo e sua maneira de relacionar-se.
Essas são pessoas que “se fazem por si mesmas”, - mas, raramente encontra-se quem não tenha tirado sua força, visão, inspiração e estabilidade emocional da fonte mais alta – a Consciência Divina, ou de sua percepção do que possam chamar “Deus”.
Acredite! Chegará o tempo em seu desenvolvimento espiritual em que despertará para o enorme dom que você tem em sua mente – o dom do pensamento criativo, inteligente – e você tomará consciência da enorme responsabilidade que tem na maneira de usá-lo”.