Foto: arquivo - Em correspondência enviada a nossa redação hoje à tarde (08), a Professora Rejane Christ, Diretora do Colégio Estadual Parigot de Souza, demonstra a preocupação de toda a comunidade escolar com esse momento de pandemia da COVID-19 que estamos atravessando. “Estamos vivendo um novo momento com aulas não presenciais, onde a avaliação deve ser pensada e planejada nos mínimos detalhes para que o aluno, razão maior do nosso trabalho não seja prejudicado”, avalia.
“Estamos nos reconstruindo como humanidade e como educadores. Este é um momento onde temos que olvidar todos os esforços para mantermos o estudante próximo aos estudos e incentivá-lo a continuar estudando. Precisamos nos apoiar um no outro para atingirmos nosso maior objetivo: a aprendizagem dos nossos estudantes! Ninguém será deixado para trás... Todos estarão trilhando o mesmo caminho”, salienta.
Rejane ressalta a correspondência enviada a todos os núcleos regionais, pela Professora Roni Miranda Vieira, Representante da Diretoria de Educação, onde ela faz diversas ponderações com relação a esse momento que estamos passando. “É muito importante que a escola e os professores oportunizem instrumentos de avaliação que permitam a expressão do conhecimento em diferentes linguagens, mesclando questões objetivas com questões discursivas, propondo pesquisas, produção de pequenos textos, questionários, resolução de situações-problema, enfim atividades que instiguem o estudante a buscar as respostas, a pesquisar, a querer estudar”, lembra Roni.
No seu ponto de vista, “além de manter uma rotina de estudos, o desafio, neste momento, é realizar atividades que tenham por objetivo identificar/observar os avanços da aprendizagem dos estudantes”, disponibilizando orientações no intuito de contribuir com o planejamento das atividades avaliativas.
“Um dos pontos que gostaria de destacar nessa correspondência é a determinação da Secretaria de educação para que nenhum estudante seja prejudicado ou excluído do processo avaliativo. Mesmo os que não tenham acesso a computador, a internet ou outros recursos”, destaca Rejane.
Essa resolução deixa bem claro que os professores têm autonomia para utilizar, editar, excluir ou adequar todas as atividades propostas pela Seed, em como para produzir suas próprias atividades avaliativas. “Vivemos um novo contexto e esse será o nosso maior exercício de desapego da lógica simplificada da avaliação como checagem de conhecimento para uma avaliação que de fato seja formativa”.
Entre outros prontos, lembra Roni Miranda Vieira que “nesse período temos que nos esforçar mais do que nunca para estarmos próximos dos nossos alunos, a fim de ajudar e apoiá-los para além do aprendizado do conhecimento socialmente construído. O nosso foco deve estar na garantia da aprendizagem e no combate à evasão dos estudantes. Nesse processo, sabemos o quanto uma avaliação na perspectiva apenas e classificatória é excludente e contribui para o abandono. Não podemos perder nenhum aluno”, reitera.