“O homem em massa, assim produzido, deve ser tratado como o que é: um produto, um bezerro, e deve ser vigiado como deve ser um rebanho”.
Além desse padrão que o governo atual tenta implementar como afirma o Ministro da Educação, Milton Ribeiro, ao dizer que: “as Universidades, não são tão úteis à sociedade” – e que, “as 'vedetes' do futuro serão os institutos federais, capazes de formar técnicos”, existe um outro fator que já vem sendo usado e incorporado como meio de discriminação social há séculos em nosso país, onde o “sistema” ainda é o mesmo das “capitanias” hereditárias – a droga.
Quem comanda “o tráfico de armas e drogas e o tráfico internacional de mulheres em nosso país?” É o coitado do pé rapado que mora na favela e que, de vez em quando vê o seu “barraco” estourado com bombas, pistolas, fuzis, metralhadoras e cães amestrados e especializados em cheirar drogas?
Não..., esses são as vítimas do sistema – os usuários – que são usados para que a elite dominante mantenha o “status quos” que manda e desmanda desde que a Princesa Isabel, resolveu assinar a Lei Áurea e dar uma suposta liberdade aos escravos e junto um livro de “pinga”, sem direito a terra para trabalhar e nem um tipo de indenização para recomeçar a vida longe da Casa Grande...
Para onde emigraram grande parte dos “nazistas” depois da queda de Hitler na Alemanha? Para onde eu não sei, mas nunca se viu algo tão escancarado, com o cheiro e o odor das câmeras de gás como estamos vendo nesse governo, em outro estilo...
Quem comanda esse espetáculo ativo e perverso são os que promovem reuniões, jantares, fazem alianças em épocas de eleições para não perder a maioria na parte superior do podres poderes. Ou seja, a parte nobre que vive do sangue e suor dos mais pobres e que, em épocas de eleições dão o tapa e escondem a mão...
Não deixe de ler o que segue, escrito em 1956 pelo filósofo judeu alemão Günther Anders , publicado no último dia 30 de dezembro por Miriam Oliveira, via redes sociais...
"Para sufocar antecipadamente qualquer revolta, nada deve ser feito de forma violenta. Métodos arcaicos, como os de Hitler, estão claramente ultrapassados. Basta criar um condicionamento coletivo tão poderoso que a própria ideia de revolta já nem virá à mente dos homens.
O ideal seria formatar os indivíduos desde o nascimento, limitando suas habilidades biológicas inatas. Em seguida, o condicionamento continuará reduzindo drasticamente o nível e a qualidade da educação, reduzindo-a para uma forma de inserção profissional.
Um indivíduo inculto tem apenas um horizonte de pensamento limitado e quanto mais seu pensamento está limitado a preocupações materiais, medíocres, menos ele pode se revoltar. É necessário que o acesso ao conhecimento se torne cada vez mais difícil e elitista, que o fosso se cave entre o povo e a ciência, que a informação dirigida ao público em geral seja anestesiada de conteúdo subversivo. Especialmente sem filosofia.
Mais uma vez, há que usar persuasão e não violência direta: transmitir-se-á maciçamente, através da televisão, entretenimento imbecil, bajulando sempre o emocional, o instintivo. Vamos ocupar as mentes com o que é fútil e lúdico. É bom, com conversa fiada e música incessante, evitar que a mente se interrogue, pense, reflita.
Vamos colocar a sexualidade na primeira fila dos interesses humanos. Como anestesia social, não há nada melhor. Geralmente, vamos banir a seriedade da existência, virar escárnio tudo o que tem um valor elevado, manter uma constante apologia à leveza; de modo que a euforia da publicidade e do consumo se torne o padrão da felicidade humana e o modelo de liberdade.
Assim, o condicionamento produzirá tal integração que o único medo (que será necessário manter) será o de ser excluído do sistema e, portanto, de não poder mais acessar as condições materiais necessárias para a felicidade.
O homem em massa, assim produzido, deve ser tratado como o que é: um produto, um bezerro, e deve ser vigiado como deve ser um rebanho.
Tudo o que permite adormecer sua lucidez, sua mente crítica, é socialmente boa; o que arriscaria despertá-la deve ser combatido, ridicularizado, sufocado. Qualquer doutrina que ponha em causa o sistema deve ser designada como subversiva e terrorista e, em seguida, aqueles que a apoiam devem ser tratados como tal."
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