Esta semana, me deparei com um vídeo, onde um “comunicador”, meu amigo por sinal, se mostra indignado com o Prefeito Boaventura Motta e tenta desqualifica-lo como Administrador, como se tivesse moral para isso. E qual foi a sua indignação?
Como estou numa fase da vida onde tenho procurado revitalizar as energias concentrando todos os esforções mentais em favor da paz e da harmonia – confesso que, minha intenção de imediato foi ignorá-lo. Mas, não teve jeito – mentalmente fui advertido por Platão que mentalmente, me disse: “a razão pela qual cometemos erros é porque consideramos as partes da vida, mas nunca a vida como um todo”.
Peguei o meu caderninho de anotações e fiz algumas – mas, logo em seguida o deixei de lado e já estava procrastinando quando novamente, mentalmente lá estava Platão buzinando: “não se esqueça de que a virtude é o único bem, ao menos não há bem sem virtude, e a própria virtude está situada em nossa parte mais nobre, isto é, a parte racional”.
Opa...! Como não reagir diante de advertências assim? Resolvi assistir o vídeo novamente e me deparei com algo que me chamou a atenção, onde ele fala que o prefeito estava fazendo promoção pessoal ao colocar o seu nome na Estrada de Santa Rita, que foi asfaltada recentemente, uma antiga reivindicação daquela comunidade. Esta parte me chamou a atenção, por que – recentemente alguém usou o meu nome e o meu endereço indevidamente para fazer uma denúncia, citando isso.
Pois bem - “a razão pela qual cometemos erros é porque consideramos as partes da vida, mas nunca a vida como um todo” – e foi isso que o meu amigo fez nesse vídeo.
Eu acredito que ao fazer esse ataque, ele deve ter tido uma espécie de amnésia mental atemporal o que o levou a não considerar uma parte importante da sua vida – o apoio explícito dado ao ex-prefeito Dutra durante os seus desastrosos oito anos de desgoverno em São Miguel do Iguaçu.
Como esquecer esse período, onde as suas ligações eram umbilicais e a imagem do nosso município vivia nas páginas policiais?
Não vou me aprofundar muito nisso, até por que, vivi e senti na própria carne a falta de virtude, a falta do Bem Supremo que nos fala Platão em A República. Aliás, Sócrates costumava dizer que “a verdade e a virtude eram idênticas. Assim como a verdade não cresce, assim também a virtude não cresce; pois têm suas corretas proporções e são completas.”
E acrescenta: “A sabedoria trará a convicção de que só há um bem – o que é honroso; que não pode ser encurtado nem estendido, não mais do que a régua de um carpinteiro, com que as linhas retas são testadas, pode ser dobrada. Qualquer mudança na régua significa estragar a linha reta.”
Tenho acompanhado as principais ações desse governo e várias tomadas de decisões – nos mostra com clareza o que era o antes e o que está sendo, o depois. A aquisição dessas duas máquinas pesadas, por exemplo. Antes, se licitava esse tipo de serviço para uma empreiteira terceirizada – um ato administrativo que leva tempo – e horas máquinas que geravam notas, geravam valores e distribuições.
E hoje? Vejam a diferença. Esse é só um exemplo – existem vários - mas, diante desse ataque que, direta ou indiretamente atinge todos nós, até por que, acredito que em sã consciência, ninguém quer ver de volta comandando os destinos da nossa cidade aquela “velha trupe” que achava que por ser público, podia-se fazer a festa...
Me lembro como se fosse hoje desses pesadelos: “Não faça isso. Besteira ficar denunciando, venha com a gente. Dificilmente vamos ter outra oportunidade. Vamos levar tudo o que pudermos para casa.” Moral da história – no final, o bem venceu o mal e uma grande parte dessa “corriola” foram parar atrás das grades...