Foto: Divulgação / Internet - No último final de semana, em campanha pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), Damares Alves, fez relatos sobre suposto esquema de tráfico e estupro de crianças na Ilha de Marajó.
Em dois dias, uma Petição on-line já reúne mais de 700 mil assinaturas para que a ex-ministra não seja diplomada. Os advogados que fundamentam o pedido, querem que ela seja incluída no inquérito das fake News do STF.
Na última quinta-feira, 13, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a Justiça Federal do Pará deverá decidir se deve ou não ser aberta uma investigação para apurar as declarações da ex-ministra da Mulher, das Família e dos Direitos Humanos.
O pedido junto ao STF para que a ex-ministra fosse investigada, partiu dos advogados do grupo Prerrogativas. Em resposta, o ministro lembrou que Damares perdeu a prerrogativa de foro privilegiado ao deixar o cargo para disputar as eleições.
Damares em maus lençóis...
Em vídeo que se encontra disponível no Youtube, a ex-ministra aparece discursando em templo da igreja Assembleia de Deus, em Goiânia, no último final de semana, para angariar votos ao seu aliado, faz graves acusações sem apresentar provas.
Neste vídeo, ela afirma que teria participado de uma comitiva do governo federal que foi à região e teria testemunhado crianças sendo traficadas e submetidas a violências sexuais.
O que mais assusta é que, segundo o MPF do Pará, não existe nenhum inquérito aberto para apurar este fato de tamanha gravidade – sendo acusada de omissão por não ter citado qualquer ação da sua pasta ou do governo para combater as atrocidades que relatou em público.
Em seguida, assim que viu a besteira que fez, a ex-ministra e senadora eleita acabou admitindo numa entrevista concedida a Rádio Bandeirantes de que apenas ouviu falar sobre casos de violência contra crianças na região.
Ou seja, ela poderá ser enquadrada no artigo XLIII da Constituição que diz: - “a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.”
O que mais choca é que ela demonstra nesse vídeo não ter o menor escrúpulo – o que ela diz que presenciou (e depois desmentiu) não dá para descrever aqui de tão aviltante que é – é algo simplesmente aterrador - isso dito num ambiente em que se encontrava crianças.
Tudo indica que a ex-ministra deva ter sérios distúrbios mentais – precisa de ajuda com urgência, urgentíssima – tem que ser retirada do convívio social, antes que provoque uma hecatombe social...