Foto ilustrativa – Divulgação / Internet
Jesus! A Verdade
Em relação ao pecado.
Sentindo que existia
Uma “força malévola” de
Sofrimento e dor,
Concluiu-se então que, em
Resposta a esse comportamento
Intolerável que deveria
Ser contrário à vontade do
Todo Poderoso – só poderia ser
O mal – coisa do Satanás.
Importantíssimo abordarmos esse tema com profundidade, Mestre, tendo em vista que, esse “conceito de pecado”, se tornou através dos séculos um hábil método de controle das pessoas através do medo.
- “É preciso compreender que, ao longo dos séculos, as pessoas sentiam que certas facetas do comportamento humano eram prejudiciais para o bem-estar dos outros.”
- “Elas tinham testemunhado assassinatos, roubo de mulheres e de bens alheios, coisas de grande sofrimento para a comunidade, tornando a vida difícil, às vezes intolerável. Concluiu-se então que, com certeza, aqueles comportamentos deveriam ser contrários a vontade daquele que chamavam “Deus”.
- “Assim deram aqueles comportamentos o nome de “pecados” e os definiram como sendo o mal.”
- “Finalmente, os profetas concluíram que tal comportamento aberrante, deveria originar-se de uma força “malévola”, oposta a Deus e a chamaram de “Satanás”.
- “As pessoas ameaçaram a castigarem umas as outras, na crença de que os “pecados” eram maus e de que seu “Deus” castigaria os homens pelas maldades contra os outros. Até hoje se pratica esse comportamento. Os líderes religiosos tentam controlar as pessoas pelo medo.”
Ou seja, um comportamento humano terrestre que é repassado como sendo um castigo de uma “Entidade Superior” – usado para controlar as pessoas pelo medo. Há mais de 2000 anos, quando esteve nos visitando na Palestina, nos ensinava que essas “crenças” são contrárias a Realidade da Existência...! Como isso perdura até hoje, Mestre?
- “Moisés foi o primeiro que consagrou as crenças no “pecado” e no “castigo”, na forma dos Dez Mandamentos. Moisés disse que “Deus” deu a ele os Dez Mandamentos e que, se os israelitas os desrespeitassem, teriam que sofrer castigo – em alguns casos, isso significaria a morte por apedrejamento. E ensinou que, se desrespeitassem as Leis, estariam pecando contra seu Deus.”
E qual é a Verdade disso tudo, Mestre?
- “A verdade é que Moisés foi ao monte para rezar, pedindo um meio para controlar os Israelitas rebeldes. Em resposta àquela oração, recebeu por inspiração os Dez Mandamentos, dados a ele para ajudá-lo em sua tarefa de conduzir os Israelitas, sem perigo, em sua jornada no deserto, com o menor grau de confusão.”
- “Religiosos aceitam e creem de todo coração em um “Deus” que, segundo dizem, instruiu Moisés a encorajar-se em comportamentos agressivos e massacres, ao conquistar a “terra prometida.”
- “Esta era uma terra bela e produtiva que foi arrancada sem piedade de um povo trabalhador, assassinado aos milhares. Isso foi considerado a coisa certa a fazer, uma vez que “Deus” tinha prometido pra eles uma terra bela na qual se estabeleceriam.”
Ou seja, até hoje, eles creem que, “como Deus falou com Moisés, deve ter sido “Deus” quem decretou o derramamento de sangue”?
- “Em sua bíblia há muitas descrições semelhantes e horrendas sobre guerra e derramamento de sangue e são consideradas permissíveis – justas e corretas – porque se acreditou que “Deus” ordenou a eles ir para a guerra contra os gentios.”
- “Você pode perceber na história dos Judeus o desenfreado Impulso do Ego, no qual inclusive “Deus” é usado para isentá-los de toda a responsabilidade?”
- “No momento da exaltação do próprio poder, tornou-se permissível e justo ignorar os Dez Mandamentos e realizar um extermínio em massa. Eles acreditavam não estar cometendo nenhum pecado, pois o massacre teria sido ordenado por “Deus”. Que “Deus”!
Obrigado, Mestre! Lindo...muito lindo todo esse esclarecimento. No entanto, é triste vermos que os massacres continuam até hoje, não só na Palestina, onde viveste e conviveste – mas, se espalhou – e mesmo num país rico e produtivo como o nosso – só na última semana, realizou-se diversas chacinas, ordenadas e chanceladas – segundo eles, em nome da Lei. Que Lei é essa, cara pálida?