Fotos ilustrativas - Divulgação / Internet - “Quando a vida golpeia as pessoas com coisas terríveis, às vezes se abre uma janela para uma realidade transpessoal, a compreensão de que somos guiados por uma vontade maior, uma confiança renovada”.
Diante de tudo o que vimos, vivemos e presenciamos nos últimos quatro anos – com ameaças as instituições, ofensas e palavras de baixo calão, dirigidas principalmente as mulheres, negros e pobres – criando divisões e uma polarização explícita entre o “bem e o mal” – não há como subirmos de patamar evolutivo, sem uma profunda reflexão sobre essa tragédia humana sem precedente na nossa história.
Seja por medo ou covardia, o fato é que a grande maioria que defendem o BEM, não reagiu e preferiu permanecer em silêncio; enquanto que o “mal” personificado na figura do “inelegível” repetia incansavelmente: “conhecereis a verdade e a verdade os libertará”.
Apoiado pelos “malas-faias” da vida, suas falas e gestos transloucados – com a cumplicidade de vários setores da comunicação - deixou cicatrizes profundas no coletivo social; divisões de famílias, separatividade e milhares de mortes perfeitamente evitáveis através de uma simples vacina.
Ele não só zombou das pessoas que necessitavam de oxigênio durante a pandemia, como também demitiu sumariamente todos ao seu entorno que ousassem desafiá-lo nessa associação que, pelo visto, consciente ou inconscientemente, já tinha feito com o “vírus da covid” – colocando no Ministério da Saúde um general.
Precisamos com urgência, urgentíssima buscar uma outra forma de viver que seja inspirada na própria Mãe Natureza, onde a bondade e a fraternidade sejam o principal alimento servido em nossas mesas.
Voltando ao presente - as notícias que potencializaram os meios de comunicação em todo o país, essa semana, giraram em torno das investigações envolvendo figuras com trânsito livre até bem pouco tempo nos altos escalões da República.
Para fechar o seu mandato o “inelegível”, sob o pretexto de que não queria passar a faixa presidencial ao seu sucessor, resolveu viajar para o exterior, usando um avião presidencial para levar bens que fazem parte do patrimônio público.
No entanto, hoje vemos com provas robustas que o real motivo desta viagem era outro. O “inominável” que já está “inelegível” por outro crime – e o único que seria beneficiado pela tentativa de golpe do último dia 08 de janeiro, queria mesmo era aumentar o seu patrimônio pessoal e usou este argumento para retirar clandestinamente do país relógios e joias cravejadas de diamantes, barquinhos e estatuetas banhados a ouro para serem vendidas no mercado negro.
Vejam como a natureza é sábia. Essa ganância de TER – nos lembra essa citação de Joan Garriga – “a desgraça abre a alma uma luz que a prosperidade não vê” – tendo em vista que eles próprios, através de mensagens encontradas nos seus próprios celulares – terminaram mostrando ao país e ao mundo a podridão que estava no comando. Os governantes que não passavam de malandros farsantes – revelados, mais uma vez nessa operação.
Não podemos esquecer que não faz muito tempo, um outro avião igual a esse com o brasão da república e as cores da nossa Pátria, decolou daqui e foi flagrado ali, na Espanha, com 39 quilos de um pó branco, muito valorizado e tratado como joia no mercado negro. Quem foi preso naquela época? Um dos elos mais fracos desta “cadeia” sinistra – um sargento – e o inelegível, como sempre, disse que não sabia de nada.
Mas, como a natureza é sábia e a sua força se potencializa quanto se une em torno do BEM – eis que surge a Operação Lucas 12:2, deflagrada pela Polícia Federal fazendo alusão a este versículo bíblico que diz: “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido. O que vocês disseram nas trevas será ouvido à luz do dia, e o que vocês sussurraram aos ouvidos dentro de casa será proclamado pelos telhados” – essa é a luz que a prosperidade não vê.
A escolha do nome da operação pela PF, no entanto, remete a outro versículo muito utilizado pelo “inominável”, que não cansava de citar João 8:32, - “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
Em entrevista concedida ao UOL News ontem (11), o jurista Miguel Reale Jr, afirmou que já existem elementos suficientes para a prisão preventiva do ex-presidente, nesse caso das joias. No seu ponto de vista, ele demonstrou poder para deturpar provas.
“Alguns elementos de prisão preventiva aparecem porque a prisão preventiva se justifica para evitar que pessoa com poder, nesse caso, possa interferir para evitar a obtenção de provas. E esse fato da recompra do relógio, que é obstrução de provas, sem dúvida nenhuma, justificaria uma prisão preventiva”, afirma o jurista.
Esse é um texto, cujo objetivo não é demonizar quem quer que seja – e sim, pacificar o nosso país em torno de um PROJETO MAIOR envolvendo distribuição e inclusão, mostrando o risco que corremos quando se envolve política e religião.
Vejam que não citamos o nome de nenhum dos envolvidos nesses delitos, apenas fazemos referência a um tal de “inominável e inelegível” que, com a complacência do alto comando da Instituição que ele dizia representar, conseguiu a façanha de arrastar para o seu submundo, uma grande parcela da nossa população que descaradamente passaram a fazer arminhas com as mãos.
É importante que, os nossos PROFESSORES, com urgência, urgentíssima levem assuntos como esses para as salas de aula em forma de redação. A luta por um Estado Democrático de Direito deve ser diária, permanente envolvendo todas as pessoas de bem que vê na humanidade uma Grande Família. Não se trata de direita ou esquerda – e sim, de um Projeto de Vida que nos leve a uma Nova Era de Amor e Paz.
Chico Xavier, em seu livro, Conversa Firme, brincando com as palavras em forma de poesia, com simplicidade, amor e bondade, segue nessa mesma trilha quando diz: “quando a vida golpeia as pessoas com coisas terríveis, às vezes se abre uma janela para uma realidade transpessoal, a compreensão de que somos guiados por uma vontade maior, uma confiança renovada”. E segue dizendo:
”É isto aí, meu irmão...
Por tudo o que tenho visto,
Para curar essa chaga,
Precisamos mais de Cristo.
Só se cura a incompreensão
Para a farmácia do bem,
Formada no amor de Cristo
Que não despreza ninguém.
Dos remédios mais aceitos,
Que não se aplicam em vão,
São eles: serviço, paz,
Bondade, apoio, perdão...”
É bom que se diga que toda esse REFLEXÃO, também tem que ser transportado para a base desta pirâmide. É nas cidades que as pessoas vivem, se encontram, convivem e procuram colocar em prática o seu Projeto de Vida.
O nosso município, por exemplo, viveu algo parecido não faz muito tempo, onde os cofres públicos foram saqueados com quantias milionárias e os seus recursos distribuídos entre poucos privilegiados que, apesar de terem sido alcançados pela Justiça e presos – hoje estão por aí - gozando dos recursos subtraídos, pagando bons advogados e procurando se articular para voltar a saquear os COFRES PÚBLICOS.
Temos que ficar atentos, POIS, já estamos as portas de uma nova eleição e não podemos permitir jamais que a nossa cidade volte a ter a sua imagem manchada com Operações Policiais nas madrugadas. (continua)