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A Rua Coberta Addy Cavalca - um marco histórico para São Miguel do Iguaçu
  Data/Hora: 12.jul.2024 - 5h 49 - Categoria: São Miguel do Iguaçu  
 
 
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“Quanto assumimos, nós prometemos transformar a nossa cidade. E hoje isso já é uma realidade em todos os setores”

 

Essa matéria era para ser divulgada logo após a inauguração, no dia 28 de junho. Mas, algo de estranho aconteceu. No domingo, dia 29, um dia antes do vendaval, passamos o domingo (29), sem internet, o celular travou. Na madrugada do dia 30, levante por volta de uma hora, liguei o computador e a internet havia voltado – quinze minutos depois, a fúria da natureza derrubou a torre da PontoNet da onde recebemos o sinal - e ficamos a semana toda sem internet.

 

Como tudo é tão instantâneo, vem um assunto, vem outro e procurando manter o foco na Exposição com o tema nacional: “Vamos combater a Violência com Inteligência, pregando a Cultura da Paz”, que pretendo realizar ainda esse ano, esqueci desta matéria. Só me lembrei ontem (10), quando estacionei o meu carro debaixo desta Rua Cobertura. Momentaneamente, me veio a imagem do telão com o seu depoimento no dia da inauguração. Veja a matéria atualizada.  

 

Diz o poeta, João do Rio: “A rua nasce, como o homem, do soluço, do espasmo. Há suor humano na argamassa do seu calçamento”. Com esta inauguração, podemos acrescentar: – “em São Miguel do Iguaçu, a rua nasce, do soluço, do espasmo, como nasce todos os seres humanos. Nasceu a “Rua Coberta Addy Cavalca”. A sua memória, a sua consciência humana encapsulada na sua Alma – a sua verdadeira Vida – habita uma outra dimensão.

 

Como assim? Sim! Como nos ensina o mestre dos Mestres: “Vida é Consciência e Consciência é Vida”. Este é o grande mistério da criação. Esse é o motivo pelo qual todos os grandes mestres afirmam que a “vida” é eterna. Ou seja, a nossa Alma, a nossa verdadeira Vida, nasce e renasce, tantas vezes quantas forem necessárias até alcançar a iluminação, a sabedoria, a inteligência, o Conhecimento que a leve a superar a “consciência egocêntrica”, até acessar o mundo da Luz. E daí sim, obter autorização Divina para contactar, inspirar e procurar ajudar consciências humanas terrenas, independentemente de sexo, raça, condições sociais ou religião.

 

É fato! As imagens relembradas no telão, no dia da inauguração, com sua voz ali, tocaram-nos com emoção, como se estivesse nos dizendo: “estarei sempre por aqui, as ruas sentem nos nervos tudo que envolve as virtudes e as misérias da criação, e por isso é a mais igualitária, a mais socialista, a mais niveladora das obras humanas”.

 

Como lembra o poeta: “A rua é a eterna imagem da ingenuidade. Para ela como para as crianças a aurora é sempre formosa, não há o despertar triste, quando o sol desponta e ela abre os olhos esquecida das próprias ações, é, no encanto da vida renovada, - tão modesta, tão risonha, que parece papaguear com o céu e com os anjos...”       

 

Sempre existirão os que defendem o seu “ponto de vista” – como dizia Drumont – “homens partidos” – “homens de partidos” – que só vê o que é bom para a sua seara partidária. Mas, o fato é que, além de ser uma belíssima obra, com um designe futuríssimo, inclusivo, nos lembrando aconchego, abrigo, carinho e proteção com as cores brancas da paz – é um ponto de confraternização familiar.

 

Como São Miguel é uma cidade que está na rota do turismo universal - a 45 Km de Foz do Iguaçu, Cataratas do Iguaçu e da Itaipu Binacional - cartões postais da humanidade, nos coloca num patamar mais elevado. Dar o seu nome, a esta Rua, é sem dúvida uma das mais justas e merecidas homenagem a honra e a memória desta Grande Mulher.

 

Falando em Rua, me traz a memória o belíssimo livro “A alma encantadora das Ruas” do poeta e escritor João do Rio, onde nos lembra, como citei acima, que as Ruas têm Alma: “as ruas são entes vivos, elas pensam, têm ideias, filosofia e religião. Há ruas inteiramente católicas, ruas protestantes, ruas livres, pensadoras e até ruas sem religião”.

 

De fato, como agradece os familiares, em nota de agradecimento divulgada para a imprensa: “Uma importante mulher que entendeu seu papel na construção desta cidade.

 

Enquanto rolava a cerimônia de inauguração, conversei com sua filha Aglaê. E o que impressiona é a semelhança que ela tem com a delicadeza e a profundidade do olhar com o da sua mãe. Dialoga com as pessoas dando a maior atenção, olhando nos olhos, demonstrando dignidade e respeito – ‘que é bom que se diga, seu Arlindo, também tinha essa profundidade.

 

Ainda sobre a nota a divulgada para a imprensa, esse também é o nosso desejo: “Que esta rua sirva como um memorial do espírito de acolhimento e serviço de Addy Cavalca, uma verdadeira pioneira de São Miguel do Iguaçu”.

 

Vários oradores fizeram uso da palavra, todos ressaltando a importância dessa obra para São Miguel do Iguaçu e a homenagem feita a dona Addy. Entre eles, o prefeito Mota e o seu vice, Cláudio, Alcides Cavalca, a prefeita Cleide Prates de Itaipulândia, vice-presidente da AMOP; o prefeito Zado de Santa Helena, presidente da AMOP; o presidente do Legislativo Municipal, vereador Anderson Lazzaris. Entre os presentes, o deputado estadual e líder do governo do Estado, Hussen Bakri e diversas autoridades locais e regionais. A tradicional benção, a invocação ao sagrado, ficou a cargo do Pe. Agostinho Sopelsa, amigo da família e que por muitos anos foi pároco local. 

 

Em nome dos familiares, Alcides Cavalca, agradeceu a todos que fizeram parte desta grande obra que ancora o nome da sua mãe. “Agradecemos a todos que estiveram envolvidos nesta obra. Um agradecimento especial ao prefeito Motta e a vereadora Juliana, autora do pedido junto ao Legislativo Municipal. No meu ponto de vista, uma palavra que poderá definir a vida de minha mãe enquanto esteve aqui entre nós, chama-se religiosidade. Ela sempre colocava Deus a frente de tudo. Para a nossa família, por tudo isso que vocês estão fazendo pela sua memória – a palavra é gratidão”.

 

O prefeito Boaventura Motta, com a sua costumeira simplicidade, lembrou dos momentos difíceis que o casal enfrentou no início da colonização de São Miguel, quando tudo era mata fechada. “Estou extremamente feliz em poder deixar esse legado para a nossa população. Essa obra é nossa e será o nosso ponto de encontro no dia a dia e, principalmente, um ponto de confraternização familiar nos finais de semana”, ressaltando que conheceu pessoalmente a homenageada e seus familiares. “Eu fico feliz em homenagear uma pessoa que faz parte da história do nosso município”, pontificou.

 

O vice, Cláudio Rodrigues fez um breve relato de tudo o que foi feito antes nesta gestão, até se chegar à conclusão desta obra. “Quanto assumimos, nós prometemos transformar a nossa cidade. E hoje isso já é uma realidade em todos os setores”, disse ele.

 
 

 

 

 
 
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