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João Maria
 
   
 
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Que coisa mais Linda! Uma Revolução Cultural na Cerimônia de Abertura da XXXIII Olímpiada de Pariz
  Data/Hora: 28.jul.2024 - 6h 38 - Colunista: João Maria  
 
 
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Fotos ilustrativas: Divulgação/Internet - Que coisa mais linda! Depois dessa Revolução Olímpica, desta Revolução Cultural que a França nos presenteou na Cerimônia de Abertura da XXXIII Olímpiada de Pariz, podemos afirmar que: “Os Elementais Superiores convivem harmoniosamente na Cidade Luz em comunhão com os Deuses Inefáveis”.

 

 

 

Depois dessa abertura, se criou um novo paradigma para os eventos civilizatórios para a humanidade. Cada Diretor, Professor pode olhar nos olhos dos seus súditos e dizer: “pratiquem esporte – cidade no esporte é cidade forte – ame a Educação, a Cultura e a Ciência como se fossem ouro em pó”.

 

 

Sim! Ouro em pó. Jovens do mundo todo, despertem-se, sintam-se honrados de estarem por aqui e voltem para os seus países cientes de que a beleza do Esporte Olímpico, aliado a Cultura, a Educação e a Arte, tem força e poder. Através dele você pode desfrutar da delícia de flutuar pelos mares da vida como aquele cavalo de prata deslizando pelo Rio Sena.

 

Jovens! Preservem essa Cerimônia de Abertura em seus corações e mentes e verás que nem que seja momentaneamente, você saiu do mundo tridimensional (cumprimento, largura e altura). Sim! Com essa aula de Conhecimento e Respeito a Vida sintetizada nesse Cerimonial, é como se o seu corpo físico, coração e mente, mesmo que momentaneamente, acessasse a quarta dimensão.

 

Sim! Ao unir a beleza dos corpos físicos em perfeita harmonia com a música, a dança, o respeito aos livros e ao meio ambiente com a revitalização do Rio Sena, essa Olimpíada atrelou o ser humano e os elementais da natureza ao carro da Ciência e da Tecnologia e nos mostrou que podemos “passar pelo fogo dos momentos difíceis sem se queimar, caminhar sobre as águas, flutuar pelos ares, atravessar as dificuldades diárias e nos reconectar com o nosso próprio SER”.

 

Sim! O respeito pela beleza que podemos visualizar e contemplar nos mostrou que: “através do amor a Educação, podemos conduzir o ser humano ao seu melhor, transformando as suas vidas numa linda obra de arte”

 

Ao vermos 6.800 atletas, 205 delegações desfilando em 85 barcos pelo Rio Sena em perfeita harmonia, num clima de alegria e muito respeito por tudo que nos serve – comportamentos de integridade e dignidade, nem que seja momentaneamente, faz com que nos orgulhemos de sermos humanos.

 

Complemento essa matéria, com esse belíssimo texto de Lúcia Helena Galvão, professora de filosofia da Organização Nova Acrópole do Brasil.  

A conduta moral que embeleza a vida”

 

A vida pode ser uma obra de arte. A Filosofia nos mostra essa relação uma vez que diz respeito a todas as ferramentas civilizatórias, ajudando-as a não se perderem no tempo e no papel que têm de conduzir o ser humano ao seu melhor.

 

Alguns comportamentos fazem com que nos orgulhemos de sermos humanos, como o respeito por tudo que nos serve; o prazer em servir; a prática de atos de integridade e dignidade; a empatia natural e capacidade de compreensão e de perdão; o prazer em embelezar o dia a dia, entre outros tantos gestos humanos.

 

E este é o papel da arte: fazer a ponte para o ideal de Beleza, que reconhecemos no desabrochar de uma flor, no nascer do sol, em um ato humano de generosidade. Precisamos da arte porque precisamos de harmonia. A arte educa para a percepção dela. Viemos da unidade e voltaremos conscientemente para lá quando conquistarmos nossa verdadeira identidade e nos encaixarmos no grande quebra-cabeça do universo, ou seja, quando conquistarmos harmonia.

 

Roger Scruton, o filósofo, falava-nos sobre um "juiz fidedigno", ou seja, uma pessoa cuja moral sólida e nobreza de sentimentos funcionariam como um termômetro infalível para avaliar a arte, pois a beleza e a harmonia que possuiria em si seria suficiente para fazer essa avaliação. Acredito que devemos ter sobretudo essa beleza interior para podermos avaliar e desfrutar da arte.

 

Nós percebemos que determinadas ações humanas nos impressionam como uma obra de arte. O comportamento, a dignidade, a sabedoria em cenas que, em si mesmas, não teriam nada de belo, como, por exemplo uma pessoa acidentada, mas que recebe um socorro de alguém que está fazendo o seu melhor para tirá-la daquela situação. Percebemos a beleza desse gesto, mesmo que o contexto não seja algo sublime de se apreciar. O que nos toca é a fraternidade, o auxílio que se dá ao outro, ou seja, o mundo moral também é dotado de uma beleza fora do comum.

 

Talvez a origem de todas as obras de arte seja a conduta humana. A pessoa centrada, aquela que tem as virtudes necessárias para que a sua vida seja considerada também uma obra de arte. Esculpir a nós mesmos, tendo como modelo o ideal humano, consiste na mais perfeita e requintada das artes, que permite o nascimento de todas as demais.

 

Uma obra de arte é tudo aquilo que promove harmonia e eleva consciência. A presença de certas pessoas na nossa vida, que promovem harmonia onde elas estão e elevam a nossa consciência por sua simples presença, é um exemplo disso. Esse tipo de pessoa promove beleza como se fosse, realmente, uma obra de arte.

 

Viver sem arte seria viver em um mundo estéril, desprovido de vida. No fundo, a arte serve à vida. Por isso, a organização Internacional Nova Acrópole dedica uma semana, todos os anos, a esta ferramenta que nos ajuda a perceber o quanto a beleza eleva, o quanto os sentimentos estéticos, junto aos éticos e místicos, são uma chamada poderosa para a elevação da nossa consciência.

 

3 fatos fascinantes sobre o rio Sena, protagonista da abertura dos Jogos Olímpicos e da história da França

Vale a pena ler e reler esta matéria da BBC sobre o rio Sena neste link (copie e cole)

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cz475le5gvvo

 

 

 
 

 

 

 
 
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