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Itaipu adere ao programa Trabalho Seguro
  Data/Hora: 24.ago.2012 - 17h 51 - Categoria: Itaipu Binacional  
 
 
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Presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, veio a Foz do Iguaçu assinar o termo de cooperação

 

A Itaipu é a primeira empresa do País a aderir ao Programa Trabalho Seguro da Justiça do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho (TST). O ministro João Oreste Dalazen, presidente do TST, veio a Foz do Iguaçu (PR) nesta sexta-feira (24) para assinar o termo, que já foi corroborado por diversas instituições públicas e privadas de todo o Brasil.

 

Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional -- Da esquerda para direita,  o prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald Ghisi; o presidente do TST, João Oreste Dalazen; e o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek.

A cerimônia, acompanhada por empregados da Itaipu, do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), estagiários e terceirizados, lotou o Cineteatro dos Barrageiros. O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, aproveitou a solenidade para comemorar com os participantes a produção acumulada de mais de 2 bilhões de megawatts-hora nos 28 anos de operação da usina. O marco foi atingido no mês passado.

 

Além de Samek e Dalazen, que assinaram o termo, prestigiaram o evento o prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald Ghisi; os ministros do TST Fernando Ono e Guilherme Bastos; o presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho – Amatra 9, juiz Fabrício Nogueira; o diretor administrativo da Itaipu, Edésio Passos; o diretor jurídico, César Ziliotto; e o diretor de Coordenação, Nelton Friedrich; entre outras autoridades.

 

“Esse acordo significa uma conjugação de esforços do poder público com uma empresa que é modelo em prevenção dos riscos do trabalho. Esperamos difundir as boas práticas da Itaipu em favor de outras empresas. É uma medida destinada a solidificar ainda mais o Programa Trabalho Seguro”, disse o ministro Dalazen.

 

O Programa Trabalho Seguro tem como objetivo formular e executar projetos e ações nacionais voltados à prevenção de acidentes de trabalho e ao fortalecimento da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho. Com a assinatura do acordo, Itaipu passa a fazer parte dessas ações, levando propostas e experiências a serem compartilhadas com outras empresas.

 

Compromisso

A binacional se compromete ainda a informar seus dados relativos a acidentes e doenças do trabalho ao Tribunal. Os números desse levantamento farão parte de um banco nacional de informações sobre o tema. Segundo o ministro, a construção deste banco permitirá o desenvolvimento de políticas de segurança dos trabalhadores mais efetivas e eficazes.

 

Para Jorge Samek, o fato de a empresa ter sido a primeira do país a firmar o acordo é um reconhecimento. “Isso mostra que o TST reconhece e valoriza o bom trabalho realizado pelos empregados da Itaipu, a Medicina e a Segurança do Trabalho e os nossos cipeiros, em especial no que se refere à prevenção. Agora, temos que nos esforçar para manter esses índices”, comentou.

 

Acidentes no Brasil

Dados oficiais apontam uma média de sete mortes por dia no Brasil em decorrência de acidentes de trabalho. Foram quase 2.800 em 2011, 10% delas no setor da construção civil, a área mais vulnerável nesse quesito.

 

Dalazen também defendeu as práticas de educação, inclusive no ambiente escolar e no ensino fundamental, como resposta para reduzir o número de acidentes de trabalho no Brasil. “Os acidentes ocorrem quando falha a prevenção, e a prevenção falha quando deixamos de lado a educação para o trabalho”, disse o ministro.

 

Prevenção e cuidados

No lado brasileiro de Itaipu, que tem quase 1.500 empregados, não há acidentes de trabalho fatais desde 2009. A gerente da Divisão de Medicina do Trabalho, Dra. Fernanda Cabral Schveitzer, fez uma breve apresentação sobre as ações e projetos desenvolvidos pela binacional na área da saúde do trabalhador, entre eles o Programa de Conservação Auditiva (PCA), o Reviver, a Sipat e a ginástica laboral, entre outros. 

 

Para Samek, os bons índices de Itaipu em relação à segurança do trabalhador só são possíveis porque existe um trabalho de conscientização tanto da empresa quanto dos trabalhadores, incluindo os sindicatos.

 
 

 

 

 
 
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