banner livro

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
Itaipu repete o processo de conhecimento que resultou na criação da Embraer, diz Ozires Silva
  Data/Hora: 23.out.2012 - 10h 54 - Categoria: Itaipu Binacional  
 
 
clique para ampliar

O ex-ministro, fundador da Embraer e ex-presidente da Petrobras foi o convidado de honra da abertura oficial do 2º Seminário de Inovação de Itaipu (Semai)

 

 

Mentor da criação da Embraer, o ex-ministro e ex-presidente da Petrobras, Ozires Silva, esteve nessa segunda-feira (22) na Itaipu Binacional para compartilhar parte de sua história frente à empresa, a terceira maior aeronáutica do mundo. Sua palestra abriu oficialmente o 2º Seminário de Inovação de Itaipu (Semai) e foi acompanhada por mais de 300 pessoas, entre brasileiros e paraguaios. O evento vai até sexta-feira (26) na hidrelétrica, em Foz do Iguaçu.

 

Durante mais de uma hora, o ex-ministro dos Transportes, Comunicações e de Infraestrutura Ozires Silva, 81 anos, mostrou que mantém o espírito empreendedor e o mesmo interesse pelas novas tecnologias que resultou na Embraer, criada por sua equipe e presidida por ele em duas ocasiões.

 

Para o engenheiro aeronáutico, o sonho de fabricar aviões no Brasil só pôde ser realizado graças à formação oferecida a pessoas como ele pelo Instituto Tecnológico Aeroespacial (ITA), fundado pelo marechal-do-ar Casimiro Montenegro Filho. “Só temos aviões brasileiros voando em 90 países do mundo graças à educação”, disse o palestrante. “Acredito que o mesmo processo de conhecimento acontece em Itaipu. Seminários e discussões como essas de hoje são importantes para superar problemas e gerar inovações a partir de pessoas criativas”, afirmou.

 

Foi a inovação, aliada à paixão pelo projeto, que levou Ozires Silva a enfrentar a descrença dos governantes e dos investidores nos meses anteriores à aprovação da Embraer. “Tínhamos desenvolvido e feito o voo inaugural do nosso primeiro avião “artesanal” [Bandeirante EMB100], mas queríamos mais. Nosso sonho era produzi-lo para venda”, disse. “No início não tivemos apoio e é claro que o ambiente era de descrença. Naquela época [1968], o Brasil não produzia nem bicicleta, imaginem um avião”.

 

Ozires Silva conta que o entusiasmo pela ideia e a sorte de um encontro inesperado com o presidente da República renderam a aprovação da Embraer, criada como uma empresa mista. “Fizemos a maior lavagem cerebral no presidente e o pior é que ele acreditou”, brincou. “Garantimos que a empresa estaria entre as maiores do mundo, em vários países, mas nem imaginávamos onde chegaríamos”.

 

Oportunidade

Além de relembrar o histórico da empresa, o ex-ministro fez uma análise da situação atual da economia mundial e reforçou a necessidade da busca por novos produtos, capazes de atender e criar mercados emergentes.

 

No caso da Embraer, as primeiras aeronaves foram as de pequeno porte, para atender a uma demanda do mercado internacional, especialmente dos Estados Unidos. “Era preciso aeronaves para ligar os grandes centros às cidades de médio porte e vimos esta oportunidade”, lembrou. “Steve Jobs, criador da Apple, desenvolveu o IPad, um item que se tornou uma necessidade, embora nem imaginássemos precisar dele há pouco tempo”.

 

Para Ozires Silva, o Brasil precisa inverter seu papel de exportador de matéria-prima, os commodities, e produzir itens de valor agregado, com propriedade intelectual e marcas próprias. “Se olharmos para a Itaipu, palavras como educação, empreendedorismo e liderança estão presentes o tempo todo na empresa. Precisamos disso, e de mão de obra qualificada, para desenvolver qualquer país”.

 

Segundo o diretor geral paraguaio de Itaipu, Franklin Boccia, o seminário acabou se tornando um grande aporte de conhecimento coletivo, que serve não apenas para Itaipu, mas a todas empresas do setor.


“Nós, de forma transversal, estamos seguindo esses passos porque fizemos um rearranjo para que o conhecimento desenvolvido na usina chegue às gerações futuras”, avaliou o diretor geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek.

 

Após a palestra, o ex-ministro dos Transportes, Comunicações e de Infraestrutura plantou uma árvore no Bosque dos Visitantes do Parque Tecnológico Itaipu e conheceu o Polo Astronômico “Casimiro Montenegro Filho”, que leva o nome de seu ex-professor.

 

Acompanhado pelos diretores-gerais brasileiro, Jorge Samek, e paraguaio, Franklin Boccia, pelo conselheiro de Itaipu, Osvaldo Roman Romei, e pelo diretor superintendente da Fundação Parque Tecnológico Itaipu, Juan Sotuyo, ele também conheceu a mostra de 27 trabalhos do 2º Semai, em exibição no Edifício da Produção da hidrelétrica.

Semai

A primeira edição do Semai ocorreu em 2009, com o nome de Seminário de Manutenção de Itaipu. Na ocasião, como foi criado pela Superintendência de Manutenção, a participação foi restrita aos profissionais desta área. Agora, o evento foi ampliado para outras áreas da Diretoria Técnica, o que resultou na inscrição de 60 artigos, que serão apresentados até sexta-feira (26). Os trabalhos estão divididos em quatro grupos de estudos – estruturas civis; controle, proteção e telecomunicações; elétrica e gestão.

 

Além dos técnicos da binacional, estão convidados para o Semai representantes de empresas do setor elétrico, como Copel e Eletrobras, e organizações ligadas à Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI). As palestras ocorrem no Cineteatro dos Barrageiros e no Auditório Integração, ambos na área interna de Itaipu.

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Banner emprego
Bassani
Banner violência se limite
Banner pedrão 2018
Banner Einstein
Banner Mirante
Banner Exposição
Rose Bueno Acessórios