banner livro

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
Artigo: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: IMPASSES E DEBATES
  Data/Hora: 26.out.2012 - 4h 58 - Categoria: Educação  
 
 
clique para ampliar

Por Jéssica Nágilla Hagemeyer e Marco Aurélio Batista de Sousa

 

Foto de Ilustração: Internet - O conceito de desenvolvimento sustentável foi utilizado pela primeira vez em 1987 pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Por meio do Relatório Brundtland, essa comissão reformulou o ideário de desenvolvimento, procurando satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras, por meio do uso razoável dos recursos da terra, da preservação das espécies e habitats.

 

Nos últimos duzentos anos, o debate sobre o desenvolvimento econômico centrou-se, basicamente, na crença da mão invisível de Adam Smith: os recursos naturais seriam alocados de acordo com as adequações do livre mercado. Dentro dessa lógica de maximização de lucro e minimização de custos, a exploração dos recursos é feita de forma irracional e a sociedade atual se vê presa ao dilema de como crescer sem causar maiores impactos negativos à natureza.

 

Quando se fala em sustentabilidade, há diversas possibilidades ou aspectos que podem ser trabalhados, entre os quais o social, o econômico e o ambiental, denominados de dimensões do desenvolvimento sustentável. Assim, reconhecer que os recursos naturais são finitos e possuem função e valor econômico é o primeiro passo para procurar tratá-los de maneira distinta daquela pela qual têm sido abordados até o momento, remanejando seu uso com o intuito de que essa situação de desprezo ambiental acabe para não se tornar insustentável daqui a alguns anos.

                                   

Nesse sentido, o desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do emprego de matérias-primas e produtos e seu uso consciente, além do aumento da reutilização e da reciclagem de objetos de plástico e alumínio, sem mais desperdícios. Desse modo, um olhar mais atento para as formas de consumo inteligente vão-se consolidando pouco a pouco mediante iniciativas isoladas e coletivas, mas que trarão benefícios a todos.

 

Ademais, muitas propostas apontam para diferentes mecanismos como solução para condicionar a produção à capacidade de suporte natural, destacando-se no âmbito empresarial e, cada vez mais, grandes corporações estão aprimorando-se para unir ganho e inovação sem agredir demasiadamente a natureza. Em se tratando do território nacional brasileiro, que é contemplado por um leque de possibilidades de se obter energia, alimento e transportes limpos, livres de graves agressões ao solo e água, o governo deveria estimular tais empreendimentos proporcionando mais subsídios, reformulando algumas políticas econômicas e investindo nesse ecodesenvolvimento, pois não há como não discutir progresso nacional sem pensar nos impactos socioambientais futuros.      

           

Diante disso, destaca-se que a Rio+20, conferência realizada neste ano no Rio de Janeiro, apresentou-se como uma oportunidade para debater e discutir assuntos relacionados à sustentabilidade no âmbito empresarial e das nações. Foi o momento de o setor empresarial e a sociedade organizada, comprometida com esse tema, participar para cobrar, dar suporte e incentivar que as resoluções da conferência fossem as mais ambiciosas, estratégicas e operativas no sentido de encontrar melhores caminhos do que o atual curso da história dos problemas ambientais, dentre outros provocados pela ação do homem no planeta.

 

Jéssica Nágilla Hagemeyer: Acadêmica do curso de Direito da UFMS – Câmpus de Três Lagoas/MS. E-mail: jessicahagemeyer@hotmail.com

 

Marco Aurélio Batista de Sousa: Professor da UFMS – Câmpus de Três Lagoas/MS. E-mail: marcoa@cptl.ufms.br

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Banner violência se limite
Banner pedrão 2018
Banner emprego
Banner Mirante
Bassani
Banner Einstein
Banner Exposição
Rose Bueno Acessórios