Ao longo do mês de março, uma série de eventos vai marcar os dez anos das ações de equidade de gênero na Itaipu Binacional. Será uma programação de cultura, debates e integração sobre o tema, que trouxe muitas conquistas e avanços para a Itaipu. Nas palavras da diretora financeira executiva, Margaret Groff, “são dez anos que mudaram a cara da nossa empresa”.
Na sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, haverá uma peça teatral dedicada às empregadas, estagiárias e terceirizadas. Os homens também são convidados para assistir. Será uma apresentação de “As Mulheres”, baseada na obra de Chico Buarque. O evento será no Cineteatro dos Barrageiros, às 14h, e haverá transporte para empregados de todos os escritórios.
Além disso, também no dia 8, a ONU Mulheres lança uma música com 20 artistas dos mais diversos países, homenageando a força e as conquistas das mulheres. A Itaipu foi uma das empresas que contribuiu com esse projeto, e todos os colegas são convidados a conferir o resultado no site http://song.unwomen.org.
No dia 15, as integrantes do Movimento das Mulheres da Bacia do Paraná 3 se reúnem em Medianeira para outra atividade relacionada à equidade de gênero. Estão previstas palestras, dinâmicas e atividades para fortalecer a organização das mulheres na BP3.
Em Curitiba, a celebração será no dia 18, com um café da manhã, a partir das 8h30, no Espaço Miguel Reale, com a participação da diretora Margaret Groff.
No dia 20 de março, as comemorações do mês da mulher coincidem com outro marco: a celebração do Dia da Sustentabilidade. Num mesmo evento binacional, serão abordados temas de sustentabilidade e dos dez anos de ações de equidade de gênero na Itaipu.
Está prevista uma palestra sobre o tema “Gênero e sustentabilidade”, com o consultor organizacional Ken O’Donnell, no período da manhã, e uma sobre “Sustentabilidade e Compras”, com Barbara Morton, no período da tarde, seguida de debate. O evento será no Cineteatro dos Barrageiros.
Ao longo do mês, também estão programados o lançamento da página da equidade de gênero na Intranet e a divulgação de uma campanha em outdoors de Foz do Iguaçu.
História de sucesso
Segundo a diretora, a história da equidade de gênero é motivo de orgulho e merece ser comemorada. “Acreditamos que a Itaipu seja a primeira, se não a única, empresa pública com Política de Equidade de Gênero no Brasil”, disse.
A Itaipu é a primeira empresa do setor elétrico a adotar uma política de equidade de gênero. O impulso inicial do programa foi dado em 2003, quando a direção da empresa decidiu ampliar sua missão, assumindo compromissos ambientais e sociais. Foi uma iniciativa da primeira mulher a assumir uma diretoria na empresa, Gleisi Hoffmann. Ela antecedeu Margaret no cargo de diretora financeira executiva, que exerceu até 2006, e atualmente é a ministra chefe da Casa Civil.
De lá para cá, foram muitas as conquistas – que, ao contrário do que muita gente pensa, não beneficiaram apenas as mulheres, mas também os homens. Um dos primeiros benefícios, ainda em 2003, foi a inclusão de companheiros (as) em união estável, inclusive homoafetivos, como dependentes dos benefícios concedidos pela empresa.
Conquistas como o horário móvel, que nasceu para facilitar mães e pais levarem as crianças na escola; a dispensa da empregada mulher para acompanhar filhos menores em atendimento médico e em festividades alusivas ao dia das mães e dos pais, sem prejuízo da remuneração; extensão do auxílio-creche aos homens; desenvolvimento por competências e aumento do número de mulheres em cargos de chefia são alguns dos muitos exemplos.
Mas o Comitê de Equidade de Gênero vai muito além dos benefícios que conquista internamente, para os empregados. A atuação é, também, externa, com apoio a entidades da sociedade civil organizada para fortalecimento do Plano Nacional de Políticas para Mulheres; fortalecimento de ações de enfrentamento à violência e ao tráfico de mulheres; criação da Casa Abrigo e muitas outras.
Aos poucos, a equidade de gênero ganhou força na Itaipu. Logo passou de ações isoladas para atividades articuladas, integrando o Plano Estratégico, até se transformar em política da empresa, com diretrizes e objetivos estabelecidos. O reconhecimento nacional e internacional veio por meio de prêmios e de convites à Itaipu para participar de algumas das mais importantes organizações de defesa da mulher e da equidade de gênero.