Preocupado com as baixas temperaturas e consciente da impossibilidade do governo vacinar a população em massa o deputado estadual Andre Bueno (PDT), protocolou nesta segunda-feira (15) requerimento ao governador Beto Richa (PSDB), solicitando a vacinação imediata de todos os profissionais da educação, incluindo os do ensino superior, no estado do Paraná.
No requerimento o deputado justifica que os profissionais da Educação estão em contato com um grande número de pessoas da comunidade escolar, o que aumenta as chances de contágio e transmissão da gripe.
Andre Bueno ressalta que a situação ainda se agrava pelo fato dos profissionais de educação atuarem dentro de ambientes fechados e com um grande número de alunos em cada sala de aula.
VACINAÇÃO
Estima-se que 2,8 milhões de pessoas sejam vacinadas no Estado até o dia 26 de abril. As doses da vacina estão disponíveis em mais de 2,5 mil postos e unidades básicas de saúde do Paraná.
O secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, destaca a importância de que as pessoas procurem se vacinar nas unidades mais próximas de sua residência e logo nos primeiros dias da campanha, já que a vacina concede imunidade apenas 15 dias após a aplicação.
"Todos os anos o Paraná está entre os primeiros Estados do país a atingir a meta de vacinação definida pelo Ministério da Saúde. Queremos que isso ocorra também neste ano, pois adiantamos a campanha em 20 dias para que as pessoas estejam protegidas antes do período mais crítico da gripe", explicou o secretário.
A vacina que está disponível na rede pública protege contra os três tipos de vírus mais circulantes no país: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B. Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, a vacina é segura e só é contraindicada para pessoas que já apresentaram reações adversas em campanhas anteriores ou que tenham alergia a ovo.
GRUPOS
A meta deste ano é imunizar pelo menos 80% de todos os grupos prioritários com direito a vacina pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além dos grupos beneficiados tradicionalmente - como idosos com mais de 60 anos, crianças com idade entre seis meses a um ano, 11 meses e 29 dias, gestantes, indígenas, trabalhadores de saúde e pessoas privadas de liberdade - a campanha deste ano inclui também os portadores de doenças crônicas e as mães com pós-parto de até 45 dias.
Doentes crônicos deverão comprovar que têm direito à vacina apresentando prescrição médica de indicação da dose ou receita do medicamento de uso contínuo utilizado em seu tratamento. Caso o paciente não tenha nenhum desses documentos, a orientação é que ele vá até unidade de saúde onde recebe tratamento e solicite que o profissional de saúde verifique seu cadastro nos programas de acompanhamento do Sistema Único de Saúde.
Trabalhadores de saúde receberão a vacina nos serviços onde atuam. A vacina será ofertada apenas para os profissionais que atendem pessoas com suspeita de gripe. Para este grupo, será exigido um documento assinado pelo médico responsável pelo serviço de saúde ao qual o trabalhador está vinculado.
Já as gestantes devem comprovar a gravidez com a carteirinha do pré-natal ou atestado médico. Elas terão a garantia da vacina independente do período da gravidez. Já as mães que deram a luz pelo menos 45 dias antes da vacinação terão que apresentar a certidão de nascimento do bebê. Para os demais grupos, basta a apresentação de um documento de identidade e, se possível, da carteira de vacinação.
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Rafael Guareski
Assessoria de Imprensa
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná
Gabinete Deputado Estadual Andre