• por Dr. Carlos Eduardo Prado Costa - CRM/SC 7222
Foto: Divulgação - Com a chegada do frio, para prevenir e
conseqüentemente cuidar dos problemas respiratórios típicos de períodos como
este, é prioridade para a o bem de nossa saúde proteger-se do frio e da
umidade. Afinal quem gosta de passar frio? Aqueles velhos conselhos da vovó e
da mamãe, nunca foram tão atuais.
Evite ficar num ambiente aquecido e sair para rua ou para um lugar que não
esteja climatizado sem tomar o cuidado de se proteger com um agasalho - blusas,
coletes, blazer, cachecol entre outros. As variações térmicas muito bruscas
aumentam a chance de desenvolver gripe, porque o corpo reage a essas mudanças como
se estivesse sendo agredido; Também você não deve exagerar na proteção, o
excesso de agasalhos e após a exposição ao frio é pior do que o contrario; Não
exagere no aquecedor em casa ou no carro, principalmente se houver crianças e
idosos, eles são mais suscetíveis à gripe e pneumonia; Se você tem asma ou
rinite, previna-se, se usar aquecedor coloque uma vasilha com água para manter
o ambiente úmido e não ressecado, porque tanto a umidade e o frio em excesso
com o calor e o ar seco, podem desencadear crises de asma como de rinite;
Mantenha-se sempre hidratado e fazendo uso de frutas cítricas ou ricas em
vitamina C e se você tem mais de 65 anos se vacine contra a gripe e contra a
pneumonia, o mesmo deve ser feito com as crianças de dois anos ou mais.
Fique
atento as campanhas de vacinação!
As vacinas de gripe e pneumonia se encontram nos postos de saúde. Lembre-se o
objetivo da vacinação é fazer com que você tenha a manifestação da gripe menos
agressiva. Não que você esteja isento de ter gripe. O vírus da gripe comum é
causado pela influenza tipo A e B dos três tipos, sendo que o tipo A é mais
comum e o B é o responsáveis por endemias. A forma de transmissão é pela via
respiratória através de gotículas emitidas em um espirro o tosse de pessoa para
pessoa.
Lembre-se,
o inverno é a estação da gripe!
O risco maior de contaminação é para os idosos, pacientes com doença cardíaca e
pulmonar, portadores de deficiências imunológicas e HIV, além de portadores de
qualquer tipo de imunodeficiência e profissionais de saúde.
Os sintomas são: Febre alta (38,5 – 39 ˚C); mal
estar geral com mialgias (dores musculares); cefaléia frontal intensa (dores de
cabeça); tosse; congestão pulmonar; dor de garganta; fotofobia ( fobia à luz) e
dor com o movimento dos olhos; linfadenopatia cervical (gânglios ou nódulos
atrás do pescoço) que desaparecem com o final da gripe. Risco de desenvolver
pneumonia.
O que causa mais angustia ao paciente que esta com
gripe é o fato de não se ter um medicamento específico. E é isso mesmo, o que o
médico se preocupa em pessoas com gripe é verificar se não esta desenvolvendo
pneumonia, asma, encefalite ou outros sinais de complicações. Na ausência
dessas complicações, o tratamento é apenas sintomático, isto é, antitérmicos e
analgésicos que devem ser indicados por MÉDICO, evite a automedicação até
porque em algumas regiões do Brasil como o sudeste, nordeste, centro oeste,
existe uma alta incidência de dengue, e os sintomas são semelhantes só que essa
tem a variável hemorrágica. A máxima popular “vitamina C mais um antitérmico e
analgésico e cama”, já não cabe mais. Não existe resfriado ou gripe “fraca”, é
uma doença que tem uma alta taxa de incidência (morbidade) e de mortalidade
principalmente nas populações de risco já citadas.