Autobiográfico, "O
Brasil no Topo do Mundo” narra as escaladas pelas maiores montanhas do mundo e
as travessias sobre as Cataratas do Iguaçu.
Foto: Internet - Foz
do Iguaçu entra no roteiro de lançamentos do livro "O Brasil no Topo do
Mundo”, do alpinista Waldemar Niclevicz. Depois de Curitiba, São Paulo, Belo
Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre, o livro será lançado no Ecomuseu de
Itaipu, na quarta-feira, 3 de dezembro, às 20h.
A
autobiografia do iguaçuense Niclevicz, que em dois meses já vendeu mais de
1.500 exemplares, tem um sabor a mais para Foz do Iguaçu. Além de narrar suas
escaladas pelas maiores montanhas do mundo, o alpinista destaca também as duas
travessias que fez sobre as Cataratas do Iguaçu, em 2001 e 2011.
Niclevicz
conta que as duas tirolesas nas Cataratas são suas façanhas de maior carga
emocional, tanto quanto foi a escalada do Everest – ele foi o primeiro
brasileiro a chegar ao topo da maior montanha do mundo, em 1995.
Mais
experiente alpinista do País, ele foi o primeiro brasileiro a escalar as
maiores montanhas da Antártida, da Europa, da Oceania e das Américas do Sul e
do Norte. Em 2000, realizou seu maior desafio, ao tornar-se também o único brasileiro
a escalar o temível pico K2, no Paquistão, a segunda maior montanha do mundo e
considerada a mais difícil pelos alpinistas.
A mais bela
No
primeiro capítulo do livro, publicado em português e inglês, Niclevicz conta
que nasceu “na tríplice fronteira do Brasil, Argentina e Paraguai, diante de
uma das mais belas e exuberantes paisagens do mundo, as Cataratas do
Iguaçu".
No
capítulo intitulado “Entre a mais alta e a mais linda cachoeira do mundo",
Niclevicz fala de duas experiências fascinantes: a escalada dos paredões de
Salto Angel, na Venezuela, que, com 979 metros, é a mais alta cachoeira do
mundo; e a travessia sobre as Cataratas do Iguaçu, "a mais linda" a
que se refere o título.
Desafio e lágrimas
Foi
em 2001 que o alpinista teve vontade de fazer a primeira travessia sobre as
Cataratas, em tirolesa, cinco anos depois de conquistar o Everest e três anos
após escalar a K2. A travessia sobre as quedas d´água, segundo ele, representou
“um grande desafio”.
Em
2011, a convite dos organizadores da campanha Vote Cataratas, fez a nova
travessia, com apoio do Parque Nacional do Iguaçu, da Itaipu Binacional, da
Cataratas do Iguaçu S.A. e da Prefeitura de Foz do Iguaçu.
Em
entrevista à rádio CBNFoz, Waldemar Niclevicz contou que se emocionou “de uma
forma incrível” nas duas travessias. Ele ficou a 155 metros de altura sobre a
Garganta do Diabo. “Olhando aquele turbilhão de água”, disse, ficou tão
deslumbrado com toda aquela beleza que não se conteve: “Saí dali chorando”.
O livro
Sobre
a autobiografia, Niclevicz diz que é “um testemunho do meu amor pela montanha e
pela fotografia”. Em ordem cronológica, o livro traz fotografias de toda a sua
trajetória, desde o seu primeiro contato com a montanha, na Serra do Mar, no
Paraná, até o alto das maiores montanhas do mundo.
Com
prefácio de Pelé, “O Brasil no topo do mundo” tem 420 páginas. É dividido em 28
capítulos e ilustrado com 1.320 fotos. Os capítulos são identificados por ano.
O primeiro é “1966, Nasci em Foz do Iguaçu”, com fotos da infância de
Niclevicz, e o último é “2014, Vou continuar levando o Brasil rumo ao topo”,
com o relato e fotos das últimas expedições.
Serviço:
Lançamento
de “O Brasil no Topo do Mundo”
Dia 3
de dezembro, quarta-feira, às 20h
Ecomuseu
da Itaipu
Av.
Tancredo Neves, 6001.
A Itaipu
Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de
potência instalada, a Itaipu Binacional é a maior geradora de energia limpa e
renovável do planeta e foi responsável, em 2013, pelo abastecimento de 17% de
toda a energia consumida pelo Brasil e de 75% do Paraguai. Em 2013, superou o
próprio recorde mundial de produção e estabeleceu a marca de 98.630.035
megawatts-hora (98,63 milhões de MWh). Desde 2003, Itaipu tem como missão
empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e
ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico,
sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro
chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor
desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo,
impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.