O Conselho Regulador do Mel do Oeste se reuniu para retomar os trabalhos, após a certificação de Indicação Geográfica (IG), do mel produzido na região Oeste do Paraná, expedida em 04 de julho, pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A reunião objetivou definir as próximas iniciativas para a melhor apresentação do produto.
O Conselho é composto pela Cooperativa Agrofamiliar Solidária da Costa Oeste do Paraná (Coofamel), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Itaipu Binacional, Cultivando Água Boa (CAB), Fundação Parque Tecnológico Itaipu (PTI), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná (Biolabore), e Município de Santa Helena.
Mercado
De acordo com o consultor do Sebrae, Emerson Durso, com o IG do mel produzido na região Oeste do Estado, uma série de desafios serão colocados em prática, como por exemplo, os mecanismos de controle de produção, visando ações para melhorar o mercado e produtividade.
Conforme Durso, o Conselho Regulador do Mel do Oeste busca dar credibilidade ao produto que é oferecido ao mercado. “Este é o momento para o apicultor se unir à cooperativa de mel, e com a força dos demais parceiros, buscar maior visibilidade de procedência do produto” destacou.
IG
O trabalho de Identificação Geográfica teve início em 2014, e desde então os envolvidos no projeto passaram por diversas capacitações para se chegar até a certificação do produto. “O projeto é um processo novo no Brasil e comtempla 52 municípios da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop)”, disse o presidente da Coofamel, Wagner Gazziero.
Seminário
Na oportunidade, o Conselho Regulador também deliberou sobre o 7º Seminário da Apicultura, que ocorrerá em setembro, com representação ao segmento da apicultura e meliponicultura. “É provável que o seminário ocorra em Santa Helena e reúna mais de 300 participantes do estado Paraná e também de outros estados do Brasil”, ressalta o presidente da cooperativa.
Com a nova ferramenta e a busca de estratégias de gestão, objetivo é fortalecer a cadeia produtiva e oferecer benefícios aos associados.