Banner dicas de leitura

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
Turismo ainda ruim - um Gigante adormecido
  Data/Hora: 4.jan.2019 - 21h 34 - Categoria: Brasil  
 
 
clique para ampliar

Por Mario Eugenio Saturno 

 

Recebemos no INPE um jovem alemão para um estágio tecnológico. Quando ele quis visitar a cidade de São Paulo, perguntou-me pelos pontos turísticos... Depois de pensar, lembrei-me do Planetário -que quero visitar novamente, já que o visitei em 1972-, do zoológico, que é muito bom, com passeio melhor que os de Orlando e Tampa, pensei na Sé e alguns prédios arquitetônicos e no Museu do Ipiranga que está fechado. Em suma, tive dificuldade. Ao contrário do Rio de Janeiro que tem o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor, São Paulo não tem um ícone marcante, além do Monumento às Bandeiras.

 

O Turismo no Brasil é outro gigante adormecido, com um potencial gigantesco, sol e praias de beleza inacreditável, turismo religioso, histórico, de aventura e cultural, Floresta Amazônica, Caatinga, Pantanal, dunas... Mas com desempenho de envergonhar os responsáveis da área.

 

E foi divulgado que, em 2018, nenhuma das cem cidades mais visitadas por estrangeiros no mundo era brasileira, uma piora em relação ao ano anterior, já que o Rio de Janeiro era a única cidade na lista e ocupava a 94ª posição, agora, é a 101a.

 

Ao que parece, a Olimpíada e a Copa do Mundo, que expuseram bem o Brasil, não produziram um resultado expressivo, visto que, em 2017, 6.588.770 visitaram o país, pouco mais que na Olimpíada de 2016 (com 6.546.696 de turistas) e na Copa do Mundo de 2014 (com 6.429.852). Ainda estamos perdendo feio para a Torre Eiffel que é visitada por sete milhões de pessoas todo ano.

 

Entre os que vieram, 2,6 milhões eram argentinos, e foi 14% a mais do que em 2016. Depois, recebemos dos Estados Unidos 475 mil viajantes, registrando uma queda de 7%, e o Chile com 342 mil pessoas, 5% a mais.

 

Pelo estado de São Paulo, entraram um terço (2,14 milhões) de todos os turistas estrangeiros. O Rio de Janeiro fica em segundo lugar com 1,36 milhão ou um quinto do total e o Rio Grande do Sul em terceiro com pouco menos de um quinto ou 1,27 milhão.

 

A maioria dos turistas vieram por avião (63,5%), pelas estradas, vieram 2,25 milhões de visitantes e, por navios, 52,5 mil turistas.

 

Em fevereiro do ano passado, o Brasil passou a adotar o visto eletrônico para Austrália, Japão, Canadá e Estados Unidos, que provocou uma procura maior de pedidos de autorizações de entrada no país. O “e-Visa” facilitou a concessão de vistos para turistas e reduziu o custo, de US$ 160 para US$ 40 (além de uma taxa de US$ 4,24) e o prazo médio, que era de 30 dias, caiu para até cinco dias. Veremos se produziu algum resultado plausível.

 

De qualquer forma é preciso atacar o custo altíssimo do Brasil, especialmente para estimular o turismo interno, fomentar mais empresas de turismo, especialmente as individuais que promovem o turismo religioso e de festas locais em larga escala. É preciso ainda criar algum seguro para garantir o turista. Para o turista estrangeiro, o governo poderia articular um retorno em espécie ao turista para gastar no país. Ou ainda facilitar pagamento, através de empréstimos nos moldes da venda de aviões e outros produtos. Enfim, precisamos de muita criatividade.

 

Mario Eugenio Saturno (cientecfan.blogspot.com) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Banner pedrão 2018
Banner violência se limite
Bassani
Banner emprego
Banner Einstein
Banner Exposição
Rose Bueno Acessórios
Banner Mirante
Banner Lúcia Helena