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João Maria
 
   
 
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A R T I G O: Premiados, mas esquecidos
  Data/Hora: 14.mar.2019 - 19h 36 - Colunista: Cultura  
 
 
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Desde criança, eu sonhava em desenvolver tecnologias que melhorassem as vidas das pessoas e tornasse o Brasil um país de primeira grandeza. Quando eu me formei e surgiu a oportunidade de emprego no INPE, quase não acreditei, apesar de saber apenas que fazia ciência espacial.

 

 

Hoje, muita gente, incluindo a maioria dos funcionários do Ministério da Ciência e Tecnologia e do governo mesmo, nem imagina o que é este Instituto e o que se faz aqui. Apesar de a sede ser em São José dos Campos, ele é composto de vários Centros Regionais. Além de Pesquisa e Desenvolvimento, o INPE fornece muitos serviços e produtos.

 

 

Obviamente, todo mundo sabe que no INPE estuda-se o Tempo e o Clima e se faz previsões do tempo e para isso possui um supercomputador, entre os melhores do mundo. Também se estuda temas brasileiros como a Amazônia, o Cerrado, a Mata Atlântica, o Nordeste (o ministro e o presidente ignoraram o INPE quando focou esta região do país), a Antártica e as Queimadas e os Raios. E ainda estuda o Clima Espacial e faz Observações Astronômicas, através do Miniobservatório Astronômico, do Radiobservatório de Itapetinga, do Arranjo Decimétrico Brasileiro e do Detector de Ondas Gravitacionais.

 

 

Por ocasião do Dia Internacional da Mulher, foi anunciado que Thelma Krug, uma das mais renomadas pesquisadoras do INPE, foi convidada a integrar o Grupo Consultivo Científico da UN-Climate Action Summit, a Cúpula da Ação Climática que será realizada em setembro de 2019 pelas Nações Unidas.

 

 

Em fevereiro, um doutorado do INPE, Rogério Deienno, recebeu o Prêmio Wagner Sessin, que é entregue a cada dois anos em reconhecimento ao melhor jovem pesquisador (até 35 anos) do Brasil nas áreas de Astronomia Dinâmica e Planetária, e Mecânica Orbital e Controle. Deienno fez sua Pós-graduação na Engenharia e Tecnologia Espaciais do INPE.

 

 

Também neste mês, o SOS CHUVA - Sistema de Observação e Previsão de Tempo Severo- do INPE venceu o Prêmio Péter Murányi 2019, destinado a trabalhos inovadores que melhorem a qualidade de vida das populações em desenvolvimento. Um dos resultados é um aplicativo informa sobre a ocorrência de tempestades, rajadas de vento e chuvas de granizo, entre outras.

 

 

No ano passado, o tecnologista do INPE, Petrônio Noronha de Souza, foi condecorado com a medalha “Mérito Santos-Dumont” por sua contribuição à Força Aérea Brasileira durante sua direção da Política Espacial e Investimentos Estratégicos da Agência Espacial Brasileira (AEB).

 

 

E, para encerrar, o pesquisador Antonio Divino Moura foi o escolhido pela Organização Meteorológica Mundial (WMO), das Nações Unidas, para receber o mais importante prêmio científico da área -primeiro brasileiro a receber tal honra- pelo excelente trabalho em meteorologia e climatologia e pesquisa científica.

 

 

O INPE é um Instituto que engloba muitos “institutos”, que é muito prolífico, mas que definha, porque não se renova seus quadros e limita-se seus recursos financeiros. É preciso que deputados e senadores conheçam mais, enxerguem os potenciais nacionais da pesquisa e defendam esta instituição que promove o desenvolvimento do país.

 

 

Mario Eugenio Saturno (cientecfan.blogspot.com) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.

 
 

 

 

 
 
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