banner livro

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
Dono da verdade
  Data/Hora: 24.abr.2020 - 20h 26 - Colunista: Cultura  
 
 
clique para ampliar

Por João Baptista Herkenhoff, Juiz de Direito aposentado )ES) e escritor - Email – jbpherkenhoff@gmail.com

 

        Não sou dono da verdade. Aceito com a mesma tranquilidade opiniões favoráveis ao que escrevo e opiniões contrárias a meu pensamento.

 

Minha única preocupação é ser fiel às ideias em que acredito.

As proposições das quais discordamos podem revelar verdades que não conhecíamos.

 

        Quando um texto, escrito por este ou por aquele, provoca controvérsias, isto prova que o autor disse alguma coisa.

 

Quando ninguém se manifesta, nem a favor, nem contra, o autor deve ficar desapontado porque, com toda certeza, discorreu sobre o sexo dos anjos.

 

O debate contribui para o avanço de um povo.

        Alguns textos que escrevi em “A Gazeta˜, de Vitória, foram rebatidos na coluna de Cartas dos Leitores, o mais democrático espaço do jornal.

 

Muitos outros foram elogiados e compartilhados.

        Nasci em Cachoeiro de Itapemirim, uma cidade onde o pensamento divergente sempre circulou como senha de inteligência.

 

Newton Braga, símbolo de minha terra, foi um alternativo, no seu modo de viver.

Renunciou a um cartório – vida financeira tranquila – porque um juiz quis obrigá-lo a usar gravata durante todo o expediente.

 

Recusou-se a sair de Cachoeiro para tornar-se tão famoso quanto o irmão (Rubem Braga) porque não podia viver longe do marulho das águas de seu rio (o Itapemirim).

 

Criou uma festa, que é mais que uma festa – é um poema: o Dia de Cachoeiro. Uma festa alternativa porque baseada:

no afeto mais puro (uma festa de amor e de doçura);

 

na igualdade das pessoas (receberam o título de Cachoeirense Ausente Número –  um tipógrafo,  Trófanes Ramos; um cantor famoso, Roberto Carlos; um empresário, David Cruz).

        De minha parte considero esse troféu o mais importante que poderia ter recebido durante toda a existência.

 

        Para um escritor, nascido na cidade guardada pelo Itabira, ser Cachoeirense Ausente Número Um é mais significativo do que ingressar na Academia Brasileira de Letras.

       Quem não é cachoeirense supõe que isto seja um exagero, mas exagero não é.

       Na Academia entram gregos e troianos. Entram escritores e pseudo-escritores.

 

       Registre-se que a Academia rejeitou o ingresso do grande poeta capixaba Geir Campos, rejeição que deslustrou a entidade e em nada diminuiu o brilho e o mérito do poeta que escreveu estes versos:

       “Morder o fruto amargo e não cuspir, mas avisar aos outros quanto é amargo. Cumprir o trato injusto e não falhar, mas avisar aos outros quanto é injusto.”

 

                  Tenho a honra de ter sido Juiz de Direito em São José do Calçado, cidade natal de Geir Campos.

 

 

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Banner Einstein
Rose Bueno Acessórios
Banner Mirante
Bassani
Banner Exposição
Banner pedrão 2018
Banner emprego
Banner violência se limite