Banner dicas de leitura

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
Piores que Talião
  Data/Hora: 24.ago.2020 - 16h 55 - Colunista: Cultura  
 
 
clique para ampliar

Por Mario Eugenio Saturno, 

 

Muita gente pensa que a Lei de Talião era uma lei repleta de crueldade e de vingança excessiva, mas isso não é verdade, essa lei estabelece um limite para a punição, a execução da justiça, que deveria ser feita diante de testemunhas e por um juiz.

 

Pode-se pensar que a palavra "talião" designe o nome de alguém, mas vem do adjetivo tal - do latim talis-, indicando o que significa essa lei, ou seja, tal ofensa, tal punição, isto é, a cada ofensa feita corresponde a uma punição equivalente. É também conhecida por “olho por olho, dente por dente” (como encontrado na Bíblia, Êxodo 21,25), ou ainda “fratura por fratura” (Lv 24,19), “vida por vida” (Dt 19,21).

 

E vemos que o ódio ilimitado ainda reina em nosso país. Quando eu era criança, durante a ditadura, lia no jornal Notícias Populares que a tal segurança da ditadura não existia para os que viviam em bairros pobres. Os grupos de extermínio, organizados e mantidos por comerciantes cansados de não ter proteção contra ladrões, extrapolavam o Talião e matavam os infelizes que roubavam ou os trombadinhas, crianças que roubavam esbarrando nas pessoas, geralmente sem violência. E a pena para esses era a morte. Ainda hoje muita gente acha justo.

 

A Lei de Talião foi aos poucos abrandada, substituindo a punição física por algum tipo de compensação. As ciências jurídicas procuram ajustar as penalidades de acordo com o crime que foi cometido.

 

Certamente, o furto de um pão é um delito leve, e o assassinato de alguém, grave. O assassinato de uma criança então, nem se fale, é um crime hediondo. A questão é como entendem o que seja criança, ou ainda, a partir de quando alguém é considerado humano e digno de merecer nossa total consideração.

 

Porém, essa questão fica obscurecida pela cegueira dos radicais fanáticos contra e a favor do aborto... A favor? Sim também são fanáticos, pois, o fanático aproveita-se da dor alheia para dispor sua pauta. Basta ouvir médicos e psicólogos para ver que não há consenso. Mas os abortistas têm certeza de tudo, e dedos ávidos para apontar aos outros.

 

E esses radicais são hipócritas, a maioria dos que defendem a favor ou contra o aborto mostram antagonismo com a pena capital. Eu sei que é difícil não ser a favor da pena capital para assassinos em série, ou genocidas, bem como o aborto de anencéfalos ou deficientes graves. Por isso temos que ter coerência na valorização da vida em todas as situações ou aceitaremos o aborto em qualquer caso, inclusive safadeza, bem como as penas brutais como cortar a mão do ladrão. Ao menos a Igreja é coerente: contra a pena capital de nascidos ou ainda em gestação.

 

Um feto com mais de 20 semanas certamente já é um ser humano e que sente dor. A questão anterior era quando um feto deveria ser considerado um ser. Os abortistas, como aquele ministro do Supremo, diziam que seria após 3 meses, mas agora extrapolaram o bom senso. Oras, se os cientistas não sabem precisar tempo, católicos, protestantes e judeus não tem dúvida de quando uma criança passa a existir e merecer nossa proteção: na concepção, conforme diz Jeremias (1,4-5) e os Salmos (139,15).

 

Mario Eugenio Saturno (cientecfan.blogspot.com) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Banner emprego
Rose Bueno Acessórios
Banner violência se limite
Banner Einstein
Banner Mirante
Bassani
Banner Exposição
Banner pedrão 2018