Banner dicas de leitura

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
A talidomida do Bolsonaro
  Data/Hora: 15.dez.2020 - 12h 40 - Colunista: Cultura  
 
 
clique para ampliar

Por Mario Eugenio Saturno, 

 

O presidente Jair Bolsonaro prestou um grande serviço à Pátria, ao levar tantos militares para o governo, pois, agora, estamos cientes da grande falha na formação dos nossos militares e na escolha e promoção deles. Afinal, o general de logística ganhou suas estrelas porque seus superiores julgaram que ele tivesse sólidos conhecimentos e experiência em Logística. Certamente, acreditam que ele seja um grande militar, enquanto vemos não é.

 

Assim como um médico tem capacidade para conhecer bons médicos, um péssimo médico não tem competência para avaliar nem o bom nem o mau, mas avalia todos como maus e considere-se a escol da elite. E verá as qualificações do bom médico como inúteis. Parece ser o caso desses militares que estão destruindo a Pátria.

 

Como já expliquei em outro artigo, a talidomida foi uma droga lançada pela empresa alemã Grünenthal, em 1957, para combater o enjoo matinal comum entre as grávidas e ainda contra a insônia, dores de cabeça e tosse. Em alguns anos de uso dessa droga, associaram-na ao nascimento de crianças com malformações graves. Boa parte dos bebês afetados não sobreviveu.

 

Como vemos com a cloroquina, não é difícil perceber que muitos médicos agiram com negacionismo inacreditável, deviam pensar: tratei mais de cem mulheres e não nasceu nenhuma criança com problema algum. Esses também não entendiam de Estatística, nem de Método Científico, nem de teste duplo-cego... Em suma, eram fartos em estultícia. Certamente, houve políticos, como o presidente Bolsonaro, igualmente morosos, avessos aos saberes, que defenderam a talidomida: oras, não precisava ser cientista para ver o quão bom era. Certamente, seria uma conspiração para vender algum outro remédio mais caro.

 

Bolsonaro mandou o Laboratório do Exército fabricar mais de 3,2 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina, cujo custo na Farmácia Popular é estabelecido em R$ 2,50. E os obedientes despatriotas desperdiçaram o Erário. Agora, o Nero de hospício quer gastar 250 milhões de reais para distribuir esse medicamento de graça.

 

Temos que lembrar que desde o dia 17 de julho, a Sociedade Brasileira de Infectologia analisou estudos (veja no site os detales) e orientou aos médicos infectologistas, diante das novas evidências científicas, É URGENTEE NECESSÁRIO que:

 

a) a hidroxicloroquina seja abandonada no tratamento de qualquer fase da COVID-19;

 

b) os agentes públicos, incluindo municípios, estados e Ministério da Saúde reavaliem suas orientações de tratamento, não gastando dinheiro público em tratamentos que são comprovadamente ineficazes e que podem causar efeitos colaterais.

 

Estamos em dezembro e ainda tem muitos médicos e autoridades sanitárias defendendo essa pirita como se fosse realmente ouro, mas é apenas ouro de tolos. Cadê os deputados e senadores para acabar com essa pândega.

 

Em 23 de dezembro, o Butantan entrega a documentação para a ANVISA e poderia vacinar em 3 dias, já que a equivalente chinesa já aprovou para uso emergencial para os chineses e isso dispensa a necessidade da autorização da ANVISA. Ou seja, poderíamos ter a vacina do Butantan no dia 1º. de janeiro, um bom princípio de ano.

 

Mario Eugenio Saturno (cientecfan.blogspot. com) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Bassani
Banner emprego
Banner pedrão 2018
Banner Exposição
Banner violência se limite
Banner Einstein
Rose Bueno Acessórios
Banner Mirante