Por Mara Regina Ferreira,
Meu nome é poesia,
mas podem me chamar
de poema ou versar...
expresso a solidão e a dor,
mas também o amar...
Venho me sentindo triste,
e envergonhada,
mais hoje eu preciso desabafar...
estão me espancando de forma cruel,
não vou me calar...
Poucos poetas
puderam me ajudar
com suas mentes brilhantes...
que versejaram, com a alma e o respeito
com letras aconchegantes...
Me usaram para contar
uma história romântica, com poema versante...
o tema não importa,
o importe é versar
sobre o amor gigante...
Tive que aceitar
em campos ocultos, os contos eróticos...
em fantasias no secreto,
desde que comigo não se misturem,
pois são exóticos...
Sou escrito com arte nas fantasias,
para que gostem...
mais peço que me ajudem a dizer,
que sexo sem amor,
em mim não existe...
Peço que respeitem
as letras e a alma do poeta romântico por natureza....
basta deixar a mente fluir,
um poeta não precisa se vender
pois isto destrói sua grandeza...
Se alguns poucos,
sem a memória chegar tão longe,
estão cruzando a fronteira obscura....
estão me espancando e tirando o sangue
de minhas letras, que loucura...
Tentando matar a minha alma de poesia,
tenho lamentado, porque isso tem se alastrado...
uns poucos poetas têm pago o preço,
de não serem levados a sério,
isto tem deixado meu ser desanimado...
Se a poesia quiser um dueto,
ressentida se faz, por não haver respeito...
e o meu sonho de poesia,
é não deixar a paixão do poeta pelos livros
e as canetas, sem efeito...
Quem assina o coração na escrita,
não deve ser espancado...
por pessoas que não sabem usar a mente,
e só tem criticado...
Dão o seu jeitinho obscuro,
de arrancar os versos de um poeta....
assim a poesia chora e lamenta,
por estar sendo espancada, na certa....
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Texto cod: T7309332
Autora: Mara Regina Ferreira
MaraFerreira.1969.ch@gmail.com
Poema: espancada s pudor
Data: 28/07/2021
Hora: 10 : 46
Rio de Janeiro Brasil
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