Autor desconhecido - via redes sociais por Liane Terezinha Simonatto
O casal que fazia um cruzeiro no Mediterrâneo notou uma senhorinha e a tripulação do barco, garçons, ajudantes etc... todos muito íntimos dela.
O casal perguntou ao garçom sobre a velhinha e descobriu apenas que ela estava a bordo nas últimas quatro viagens, ida e volta.
Uma tarde, finalmente, o casal abordou a senhora e perguntou sobre as viagens.
E ela respondeu, singelamente:
- Ficar viajando, ida e volta, sai mais barato que um asilo para velhos nos Estados Unidos. Não ficarei num asilo nunca e, de agora em diante, fico viajando nesses cruzeiros até à morte.
E continuou:
- O custo médio para se cuidar de um velho nesses asilos é de US$ 200 por dia. Ganho desconto quando compro os cruzeiros com bastante antecipação, somado ao desconto para pessoas de mais idade. A viagem sai-me US$ 65 diários e mais: pago US$ 10 dólares diários de gorjetas.
Tenho mais de dez refeições diárias se vou aos restaurantes. Posso ter o serviço na minha cabine, o café da manhã na cama todos os dias da semana. O barco tem três piscinas, um salão de ginástica, lavadoras e secadoras de roupa grátis, biblioteca, bar, internet, cafés, cinema, show todas as noites e uma paisagem diferente a cada dia. Creme dental, secador de cabelo, sabonetes e xampu. Sou muito bem tratada como cliente, não como paciente.
E completou:
- Conheço pessoas novas a cada sete ou catorze dias. TV estragada? Trocar a lâmpada, o colchão? Não tem problema. Lavam a roupa de cama todos os dias.
Se cair e me machucar em algum barco da empresa, vão-me acomodar numa suíte de luxo pelo resto da vida.
Agora, o melhor:
Viajo pela América do Sul, Canal do Panamá, Taiti, Caribe, Austrália, Mediterrâneo, Nova Zelândia, pelos fjords, pelo rio Nilo, Rio de Janeiro, Ásia... Basta escolher.
Por isso, não me procurem num asilo para velhos. Viver entre quatro paredes e um jardim como paciente de hospital? Nunca!
Ah! Se eu morrer, atiram-me ao mar, sem nenhum custo adicional.