- Frase que eu ouvia muito quando era criança/adolescente.
Tenho falado muito aqui sobre a minha CRIANÇA interior. Ela anda bem presente ultimamente, e naturalmente, lembranças e memórias tem surgido também. Uma delas foi essa.
E eu fiquei pensando, o quanto era e ainda é até hoje, hiper valorizado o saber sobre números. Fazer contas. E realmente, pra eu gerenciar as minhas finanças, eu preciso saber minimamente me organizar financeiramente.
Mas de fato, eu não gosto de matemática e nem me disponibilizo para ser “boa” nisso. Que pena, que lá atrás, não me era exaltado no que eu já demonstrava destaque, que era: nas palavras, na fala, na minha espontaneidade, na minha extroversão.
É aqui que eu me encontro, é aqui que eu brinco e me divirto. Na escrita, no sentir…
E esse não é um texto de “nossa, que pena de mim”. Pelo contrário… é mais um texto sobre: “nossa, que orgulho de mim”. Eu não preciso ser “boa” em tudo e nem você, caso esteja acontecendo cobranças aí para tal.
E acredito ser um texto pra poder partilhar que a Ana adulta está dando conta de cuidar da Ana criança, está dizendo: “tá tudo bem você não gostar de matemática, você pode fazer tantas outras coisas”.
Eu - assim como você - temos tantas potências que podem - e devem - ser valorizadas. Dar espaço para o que nos faz brilhar, para o que nos faz sentido
Eu não sou boa em matemática e em várias outras coisas. Mas sou ótima com pessoas, com gente, com palavras, com sentimentos, com a vida.
Brincando com as cores, com a minha criança, me divertindo