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Sobre pesquisas e Estatística
  Data/Hora: 5.set.2022 - 8h 1 - Colunista: Cultura  
 
 
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Por Mario Eugenio Saturno, 

 

O ignorante despreza o conhecimento mais pela preguiça em aprender do que pelo desconhecimento científico. Vimos muito disso, por exemplo, Bolsonaro e bolsonarianos diziam que as pesquisas de opinião eleitorais de 2018 não apontavam o candidato como possível vencedor no pleito, o que é uma mentira, tenho diversas pesquisas registradas.

 

No início de agosto de 2018, a Paraná Pesquisas indicava Bolsonaro com 25,2%, Marina com 14,3%, Ciro com 10,5%, Álvaro, 5,6%, Alckmin, 4,3% e Haddad, 2,2%. Bolsonaro sempre esteve na frente antes de ser esfaqueado, o que o tornou uma espécie de mártir. Um mito mesmo, no sentido original da palavra: mentira!

 

Um dos problemas das pesquisas de opinião é que elas baseiam suas amostras nas proporções indicadas pelo Censo. Como nosso censo está defasado em 12 anos, o senso das pesquisas também fica prejudicado e pode causar erros grandes em pesquisas com amostragens pequenas.

 

Em 2004, o candidato do PSDB a prefeito de Catanduva pediu-me que verificasse a precisão das pesquisas feitas pela empresa que a campanha contratou. Mesmo com censo recente, eu já sabia da grande mobilidade populacional daqueles que vivem de aluguel e de uma favela que havia sido realocada para casas populares. O gerente explicou-me que a empresa fazia uma pesquisa de adequação dessas mudanças e utilizava o método Chi-Quadrado. Como não sou estatístico por formação, confirmei com meu primo que era estatístico da Unesp de Rio Claro. De fato, o resultado das urnas foi o previsto nas pesquisas.

 

Confesso que fui ingênuo ao acreditar que mesmo um mau militar poderia fazer um governo menos ruim que o da Dilma. Se o presidente não sofresse de Superioridade Ilusória (quando um ignorante acredita que sabe e tem a solução), ele teria mudado diante da pesquisa do Datafolha de setembro de 2019 que apontou que a avaliação de ruim e péssimo após 8 meses de governo dele era de 38%, enquanto que da Dilma foi de apenas 11% em 2011, do Lula, 10% em 2003, e FHC, 15% em 1995.

 

Em maio de 2019, sugeri ao presidente recriar as Frentes de Trabalho, baseando-me na minha experiência no INPE com as bolsas do Programa de Capacitação Institucional. Eu estimava que se fossem criados 3 milhões de empregos, o desemprego acabaria, ou seja, voltaria ao número normal, até 5%. Os bolsistas da Frente construiriam cisternas, a única solução viável para o Nordeste brasileiro, e nas grandes cidades, uma das soluções para as enchentes e economia de água potável. E a um custo de um bilhão de reais por ano.

 

Mas o presidente preferiu pagar R$ 600 reais para o trabalhador pobre ficar no ócio -como Bolsonaro gosta disso- e criar seu megamensalão de R$ 19 bilhões por ano para comprar apoio de congressistas de uma forma vergonhosa, o orçamento secreto.

 

Em 2020, no início da pandemia de Covid-19, percebi que Bolsonaro e seus partidários destruiriam o Brasil com seu patriotismo inepto, pois teriam o mesmo comportamento anterior, atribuindo a microcefalia às vacinas e não ao vírus da Zica e defendido o uso da "pílula do câncer". Sugeri o "impechment", mas os deputados e senadores escolheram o armagedom!

 

Mario Eugenio Saturno (cientecfan.blogspot.com) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.

 
 

 

 

 
 
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