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A Carta aos "Evangélicos" era mesmo necessária?
  Data/Hora: 20.out.2022 - 9h 48 - Colunista: Cultura  
 
 
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https://apoia.se/leandrodemori - Foto: “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, Glauber Rocha 1964.Lula escreveu documento para se desculpar do que?

 

 

Não há nada mais anticristão do que o bolsonarismo. Desde a pré-campanha de 2017, quando Bolsonaro se tornou nacionalmente famoso, suas antigas declarações vieram a público com força e sem deixar margem: Jair tem atitudes opostas ao cristianismo. Biblicamente, um fariseu.

 

A verdadeira religião cultuada por Bolsonaro é a morte. Há centenas de falas suas em que a pulsão de morte está presente como gozo e desejo. (Leandro Demori)

 

Os últimos dias foram intensos na campanha e o tema central foi a religião. Pois é, estamos em 2022 e os carros não voam – pelo contrário, a disputa eleitoral se dá voto a voto nas igrejas.

 

Vale lembrar: em 2018, Bolsonaro venceu a eleição contra Haddad por cerca de 10,7 milhões de votos, enquanto fez 11 milhões a mais do que o petista entre os evangélicos. Se há um lugar chamado “núcleo duro” do bolsonarismo, esse lugar é a igreja evangélica.

 

Lula teve de escrever uma carta aos evangélicos. Isso mostra o tamanho da nossa distopia. A extrema direita evangélica, parceira do fascismo e do nacionalismo cristão, violentou a imagem da igreja de tal maneira no país que Lula precisou redigir um documento para dizer o óbvio.

 

Quem precisava fazer uma carta aos evangélicos era Bolsonaro, porque o bolsonarismo destruiu a mensagem do evangelho. O bolsonarismo tornou "possível" odiar enquanto se fala de Jesus. Cercado de pastores fascistas, Bolsonaro mente todos os dias para destruir adversários.

 

Enquanto o povo não sabe sequer onde fica a Nicarágua, que Bolsonaro todo dia cita pra falar de perseguição à padres, Ele e seu governo fazem silêncio conivente sobre os seus lacaios bolsonaristas que seguem constrangendo padres e interrompendo missas.

 

Bolsonaro associa favela à bandido, ignorando o fato de quantas, e quão presentes são, as igrejas nestes territórios. Presentes inclusive para investir na recuperação e oportunidade de nova vida para muitos que outrora foram, de fato, "bandidos".

 

Os pastores milionários de Bolsonaro têm a perversidade de propor "Jejum pelo Brasil", num país em que mais de 30 milhões de pessoas, incluindo muitas famílias evangélicas, não tem condições de fazer uma única refeição no dia.

 

Bolsonaro inspira e fomenta o ódio, a superioridade e a arrogância das igrejas evangélicas, ao insistir no tratamento privilegiado aos cristãos, do poder da maioria e uma supremacia cristã de que a sociedade tem de se adequar aos valores que vem da Bíblia.

 

Bolsonaro e o bolsonarismo é o maior dano político já causado na igreja evangélica brasileira. Pastores corruptos, agressivos, gente que destila ódio e legitima discursos de morte e ataque a minorias sociais. Era pra esse traste escrever uma carta de arrependimento.

 

 
 

 

 

 
 
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