Foto: Divulgação / Internet - Quem ele estava querendo beneficiar nesse ataque? Basta relembrarmos os ataques que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sofreu durante o debate na Globo, pelo assessor particular do Bolsonaro (PL), autointitulado de padre Kelmon (PTB), para entender esse ataque a Ministra Carmen Lúcia feito por Roberto Jefferson do mesmo PTB...!
Bolsonaro tem um histórico de ataques contra as mulheres que há muito tempo deixa no ar que ele não gosta muito das mulheres. Tanto é que, no dia 7 de setembro, uma data histórica em que o país completou 200 anos da sua Independência, ao invés de fazer um discurso inclusivo em homenagem ao povo do seu país – preferiu tentar se autopromover naquilo que, pelo visto, não deve ter, dizendo: “eu sou imbrochável”.
Na última quinta, sua esposa Michele, tentando melhorar a sua imagem junto as mulheres, durante um culto religioso, disse: “esqueçam o que o meu marido disse e foquem no que eu estou dizendo...” Ou seja, em outras palavras ela quis dizer: “Ele não sabe o que diz e devemos perdoá-lo em nome de uma causa maior que é a destruição da democracia nesse país”, só pode.
Acreditem – não se trata de conspiração – os fatos mostram isso – tudo está sendo feito de causo pensado e arquitetado nos bastidores. Basta lembrar o que disse Daniel Silveira, candidato do seu Jair pelo senado, no dia em que o PTB lançou Roberto Jefferson como candidato a presidência, tento o seu registro cassado, posteriormente. "Quando as pessoas compreenderem o que o Roberto está buscando fazer em apoio ao presidente, para que ele possa expor aquilo que Bolsonaro não pode sem ser perseguido (...) O que ele vai fazer é um serviço à sociedade, entregando a verdade contra alguns ministros da Suprema Corte".
Ou seja, ele assumiu o papel do seu Jair, nesta reta final de campanha neste ataque a ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, após ela votar a favor dos direitos de resposta a Lula.
Em respeito a todas as mulheres deste país, não vou transcrever aqui as palavras que esse verme disse contra a ministra – mas me congratulo com a declaração, da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia que pediu ao Supremo Tribunal Federal que revogue a prisão domiciliar que o ex-deputado cumpre e devolva-o à cadeia, uma vez que está proibido de usar redes. Ele é alvo de inquérito no STF sobre milícias digitais que atentam contra a democracia. Outras entidades, como a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho produziram notas de repúdio.
Até a divulgação desse texto, o presidente Jair Bolsonaro, seja ele próprio ou a sua assessoria repudiou esse ataque inimaginável contra a ministra Carmem Lúcia...!