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Belíssima narrativa sobre a nossa História recente - BURBURINHO POLÍTICO – (Brasília e Itaipu)
  Data/Hora: 1.nov.2022 - 7h 11 - Colunista: Cultura  
 
 
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Por José Garcia de Souza, via redes sociais

 

A marcha contra o Governo de 1999, que ficou conhecida como a Marcha dos Cem Mil de Brasília, era a primeira manifestação que eu e Eloíza nos obrigamos a participar, desde que mudamos ali, para acompanhar Milton Goiá que, apesar de muito jovem, já estava envolvido no movimento estudantil. E se ele não fosse àquele ato de protesto contra o Governo Fernando Henrique Cardoso parecia perder a razão de viver.

 

Brasília nos parecia o pior lugar do mundo pra se ter um filho adolescente. Havíamos saído de Palmas, de um bairro tranquilo, fazia apenas dois anos, onde nossos filhos viviam livres, brincando na rua, com os filhos dos vizinhos. A adaptação àquela nova realidade nos era difícil. Com os filhos naquela faixa etária, a tendência seria ficar ainda mais difícil com o passar do tempo. Vinham somar àquele desassossego não só a frieza dos relacionamentos e o alto custo de vida, mas também o clima seco que nos impunha um novo hábito, o de usar umidificador de ar por longo período durante o ano.

 

O remédio era fazer dos obstáculos um trampolim. Por isso, nossa maior proximidade da escola dos filhos. E já que, naquela fase de adolescência, nosso filho mais velho estava arredio a grupos de espiritualidade, fazíamos todo o empenho, participando de algumas atividades suas de luta estudantil, mas o mais importante era interagir e dialogar sobre os eventos que ocorriam.

 

Contudo, mesmo morando em Águas Claras, a educação dos filhos nos parecia consumir todas as energias. Eram mesas e mais mesas redondas de conversas que fazíamos com eles, sem contar os colóquios. Milton Goiá era muito aventureiro e ia abrindo sempre mais o leque de suas amizades, participando de grupos de Rock, compondo canções de protesto e querendo sempre viajar para outras cidades. Era um grande desafio para nós, como pais, administrar seu ímpeto. Nosso medo era de que se envolvesse com drogas.

 

Eu e Eloíza havíamos feito um pacto sobre a educação dos filhos e procurávamos ser fieis a ele. Nosso acordo se sustentava num tripé. Primeiro, manter o diálogo, significando que todos deviam falar e ouvir; segundo, incentivar as boas ações dos filhos, tentando dar mais ênfase a elas do que nas correções; e por fim, o último e mais difícil de todos, não desacatar ou chamar a atenção de quem estivesse corrigindo os filhos. Depois a sós, eu e ela, corrigíamos um ao outro, mas diante dos filhos jamais. Este era o trato, na teoria, mas na prática nem sempre funcionava, principalmente de minha parte por ser bem mais afoito que minha esposa.

 

Tínhamos o pacto como nosso objetivo. E com ele, íamos vencendo os obstáculos e crescendo com os filhos em sabedoria e graça, já que em estatura não nos era mais possível. A matéria-prima, que Milton Goiá nos trazia, de sua participação no movimento estudantil, ia forçando nossa politização. Eu mesmo tive que me informar sobre política brasileira para melhorar o diálogo em família.

 

O Brasil havia passado pelo movimento das Diretas Já e pela Constituição de 1988, chamada de Constituição Cidadã, que trouxe profundas mudanças, atendendo as reivindicações que poderiam levar à maior distribuição de rendas e consequentemente diminuição da desigualdade social. Era um rico período de participação popular.

 

Nosso filho mais velho, no segundo ano de faculdade, já não era o único protagonista dos assuntos políticos em nossa casa. Mas foi ele quem chegou, trazendo na ponta da língua um assunto polêmico sobre a construção de Brasília, travando uma boa discussão com sua irmã Maria Eloíza. Embora, ambos estivessem do mesmo lado e, na maior parte do tempo, um ir complementando o que o outro dizia, em alguns momentos ocorriam alguns impasses entre eles. Às vezes, ela levantava algumas questões que ele não conseguia responder. Depois de assistir de camarote, sem dar uma palavra, refleti e concluí de que eu precisava continuar estudando para participar daqueles diálogos.

 

Depois de me inteirar com leituras bibliográficas sérias sobre política, com diversos enfoques para análise de uma mesma realidade, tive a oportunidade de participar da nossa famosa mesa redonda familiar de conversa, sobre aquele mesmo assunto que começava com a construção de Brasília, embora um ano depois, quando Milton já estava no terceiro ano da faculdade e Maria Eloíza prestes a concluir o colégio.

 

- Como é mesmo – dizia eu – aquela história da construção de Brasília?

Ninguém se lembrava do assunto. Tive que refrescar a memória deles sendo mais objetivo.

 

- Aquela história de que a construção de Brasília foi um grande equívoco, que vi um dia vocês falando aqui em casa.

 

- Ah, e foi mesmo – respondeu Maria Eloíza.

 

- E por quê?

 

- Porque o Brasil não tinha dinheiro para construir Brasília – respondia Milton Goiá, – teve que emprestar.

 

- E para que – eu perguntava – o Brasil necessitava de construir Brasília?

 

Então, Eloíza entrou com o argumento de Juscelino Kubitschek de que mudando a Capital para o Planalto Central, além de levar o povoamento para o interior do país, ficaria mais segura de possíveis ataques de guerra. Mas Milton Goiá rechaçou, dizendo que seria mais por medo de pressão popular ao Governo e acrescentou que com isso diminuiria a disputa entre Rio e São Paulo. Este como carro-chefe da economia tinha ciúmes do Rio que gozava de benefícios por sediar a Capital Federal.

 

- Outro grande erro foi – dizia o filho – a construção da Usina de Itaipu.

 

- Espera aí – dizia, – vamos acabar de falar de Brasília.

 

- Podemos falar dos dois – continuou Maria Eloíza.

 

- Pai – dizia de novo o filho, – o Brasil gastou o que não tinha para construir Brasília e continuou gastando e aumentando as dívidas para construir a Itaipu Binacional. O senhor João Baptista de Oliveira Figueiredo, último presidente do período da Ditadura Militar, entregou o Brasil com a maior dívida de sua história, sem falar na corrupção na construção da Hidrelétrica.

 

Maria Eloíza, depois de citar alguns casos de desvio de dinheiro naquela monstruosa construção do Planalto Central, quis fundamentar sua tese dos equívocos das duas gigantescas obras.

 

- O Brasil, quando construiu Brasília, pode ser comparado a um caminhoneiro desempregado que financia a casa própria. O caminhoneiro, continuando desempregado e não tendo como pagar as prestações da casa, resolve financiar um caminhão para ter receita para pagar a casa, porém, a receita é insuficiente para pagar os dois financiamentos. Se paga um, não paga o outro. Então, passa a pagar um pouquinho de cada e rolar as dívidas.

 

- A casa do Brasil é Brasília e o caminhão é a Hidrelétrica de Foz do Iguaçu – dizia a pequena Indianara, entrando na conversa.

 

- De Foz do Iguaçu não, da Foz do Rio Paraná – dizia Milton Goiá.

 

- Foz de que? – Maria Eloíza perguntava.

 

- Perdão, de Sete Quedas – dizia o filho, – Foz do rio Paraná é na Bacia do Prata, lá perto de Buenos Aires.

 

- Mas, sabe por que isso acontece – eu perguntava, – de o caminhoneiro não conseguir pagar os dois?

 

- Porque ambos estão superdimensionados – respondia o filho.

 

- Era como se o caminhoneiro tivesse necessidade de uma casa de setenta metros quadrados e financiasse uma de duzentos, pensando nas necessidades que pudesse ter vinte ou trinta anos depois. Além disso, era como se até então estivesse acostumado a trabalhar só na sua cidade com um caminhão de dois eixos, mantendo a família e pagando aluguel e partisse para financiar uma carreta, sem experiência de estrada e sem certeza da demanda necessária de fretes – concluía Maria Eloíza.

 

Nossa roda de conversa era sempre assim. Ora com coisas da atualidade, envolvendo, na época, o Governo de Fernando Henrique, altos salários somados ainda a uma teia de benefícios, que nem sequer um membro de direção de um dos Três Poderes se abdicava, mas também ora ou outra fatos antigos eram desenterrados, como aquelas monstruosas construções em se tratando da situação do Brasil.

 

Os filhos traziam denúncias bem fundadas, geralmente focadas num objeto, enquanto eu e Eloíza tentávamos fazê-los ampliar a visão para enxergar o todo, descobrindo em muitos casos que por trás de cada circunstância havia um bem maior, mesmo em se tratando do mandato de um Presidente da República. Parecia até que fazíamos o papel do advogado do diabo, mas na verdade buscávamos justiça para aquele político que, mesmo estando numa estrutura injusta ou junto a um grupo de pessoas desonestas, conseguia prestar um bom serviço, considerando a complexidade dos arranjos.

 

A situação política é de tal abrangência que nem sempre um Governador de Estado ou um Presidente da República é conivente e cúmplice com todos os casos de corrupção de seu governo, seja no setor de segurança relacionado às polícias, das licitações de compras e de empreiteiras ou mesmo de gastos com publicidade e propaganda. Assim argumentávamos, mas o filho rebatia.

 

- Nem sempre, mas quase sempre o grande chefe sabe e faz vista grossa, ou porque tem o rabo-preso ou por medo de perder apoio. Na verdade, são esses políticos que se elegem comprando votos – dizia o filho.

 

O Plano de Metas de Juscelino Kubitschek, além de audacioso, era lindíssimo. A construção de Brasília não aparecia como carro-chefe, mas era a menina dos olhos do Governo. E quem não queria um Brasil com mais estradas asfaltadas, com mais infraestruturas, estimulando a produção e o emprego, seja com as siderúrgicas, usinas hidrelétricas, extração de petróleo e gás? Mas eu não queria falar disso por me faltar materialidade empírica. Era um tempo passado em que não vivi com consciência. Queria falar de coisas palpáveis, que havia sentido seus efeitos na própria pele ou mesmo através de parentes e amigos. Contudo, precisava da história para compreendê-los.

 

Como não me interessava uma historiografia desconectada dos fatos, abandonei o Plano de Metas e tomei o caso mais recente da construção da Usina Binacional de Itaipu para fazer uma pequena análise de conjuntura e levar aos filhos não só o que havia sido para mim, mas também para muitos brasileiros a gestão de João Baptista de Oliveira Figueiredo, que até então parecia ser para eles apenas o último Governo Militar desde o Golpe de 1964, que deixou o Brasil atolado em dívidas.

 

Estava claro que, aquele caminhoneiro, chamado Brasil, comprando aquele caminhão chamado Hidrelétrica de Itaipu, precisaria fazê-la produzir para começar a pagar as contas. Não era só comprar o caminhão e deixá-lo no pátio. Precisaria combustível, manutenção e o principal de tudo, pegar frete, transportar. Fazer dinheiro com ele. No caso da Usina, além de produzir a energia com todo o custo que isso implicaria, precisaria vender esse produto. Se antes não havia indústria por falta de energia, a partir de então sobrava energia e faltava indústria. Doravante, pode se fazer mil e uma elucubrações. No Brasil não tem dinheiro. Capital estrangeiro só vem com garantias. O empresário, seja brasileiro ou não, só injeta dinheiro na indústria brasileira se o país também injetar. Daí é que o Brasil se obriga a aumentar mais as dívidas, se quer investir em infraestruturas. Uma siderúrgica, a perfuração de um poço de petróleo, e assim por diante. Era como se exigisse daquele caminhoneiro a constituição de transportadora.

 

- Mas será que é possível encontrar algo positivo – perguntava o filho, – no Governo de João Figueiredo?

 

- Claro que é, e muito – respondi.

 

Primeiro era necessário separar a Usina de Itaipu do Governo Figueiredo. Embora, fossem os militares que continuavam no poder, entre eles havia muita disputa, culminando em alguns atentados por parte da ala chamada linha dura de extrema direita. A construção da Binacional foi de 1975 a 1982, com um projeto ainda bem anterior. Enquanto que o mandato de Figueiredo foi de 1979 a 1985.

 

Não queria recontar aos filhos alguns trechos da história, queria falar da percepção do povo, do que presenciei com relação aos efeitos na vida dos brasileiros do mandato de João Figueiredo. E tinha provas, através de amigos e parentes que haviam sido beneficiados com a gestão pública de Figueiredo, tanto no campo com incentivo à agricultura, como na cidade na construção de habitações populares. O maior programa habitacional até então que o Brasil havia conhecido, com casas boas e preços módicos das prestações. Quanto ao incentivo à agricultura foi simplesmente excelente. Um grande marco na nossa história. A agricultura foi o carro-chefe do Governo João Figueiredo, que até o bordão “Plante que João Garante” ficou na memória do povo. Só no ano de 1982, o Governo abriu mais de mil agências do Banco do Brasil no interior do país, em cidades pequenas, de municípios distantes de cidades-polos e das capitais para financiar o custeio das lavouras e a compra de maquinários agrícolas, que colocou o Brasil na condição de exportador, principalmente de soja, sem precedentes.

 

Acrescentando-se ainda a anistia com a tentativa de passar uma borracha e apagar as agruras da ditadura dos Governos Militares e a abertura política que continuava. Mas nada disso contentava meu filho.

 

- Pai, a Ditadura Militar produziu bolhas, espumas, fumaça e uma grande desigualdade social. Não há economia que se sustente pagando juros altos. Não adianta falar de PIB e de renda per capta, se o povo não tem acesso ao bem-estar. Não havendo emprego e salário justo, não há distribuição de renda – concluía Milton Goiá.

 

Em seguida, Milton e Maria Eloíza continuaram a conversa descendo a lenha nas privatizações do Governo Fernando Henrique Cardoso e eu continuava tentando fazê-los ampliar aquele olhar. Dai, comparei a administração pública com a administração do lar, como último recurso.

 

Assim como os pais de antigamente eram muito severos com os filhos, maltratando-os com correções violentas e desnecessárias, quando o correto seria usar o diálogo, hoje são considerados negligentes e permissivos. Percebem que saíram de um extremo e foram para o outro? Assim também acontece com a política. Vem um Governo e investe na indústria que julga estratégica, fazendo contrapartida nos investimentos privados, e acaba deixando o Estado pesado. Vem outro Governo e percebe que aquela estrutura é desnecessária. Como precisa de dinheiro e não dá para continuar emitindo moeda sem lastro e tampouco aumentar a dívida interna com emissão de títulos e, por falta de capacidade de pagamento ou de adequação da gestão pública é impedido de aumentar a dívida externa com novos empréstimos, opta por enxugar a máquina. Com isso, acaba delapidando o patrimônio público, vendendo-o por menos da metade do real valor ou a preço de banana como dizem. É como abrir um baú, ou melhor, é mais parecido com a venda de uma boiada.

 

- Essa da boiada, eu me interessei – disse Indianara.

 

- Numa boiada você vende o boi ruim e o bom. O bom você vende sozinho, mas o ruim só consegue vender na boiada. Mas se você não for esperto com o comprador, acaba dando o ruim de presente e ainda pagando o freto pra levar o bom.

 

- Isso significa que – perguntava Maria Eloíza – o Fernando Henrique acaba tendo que privatizar empresas boas que dão muito lucro senão ele não consegue vender as de menos lucro?

 

- Na teoria é mais ou menos assim. Mas até agora, tirando o Plano Real, que ocorreu no Governo de Itamar Franco, embora com mérito de Fernando Henrique Cardoso, por ser Ministro da Fazenda, na época, nem mesmo se sabe se já havia o intuito de usá-lo como propaganda eleitoral, mas o fato é que este Governo tem a competência de estar mantendo o Plano Real, ou seja, a inflação baixa, embora, com um custo altíssimo para a Nação.

 

Na ocasião, desta última rodada de conversa, o Fernando Henrique terminava o último mandato e de pé só ficava mesmo o Plano Real, a duras penas. Salário mínimo baixíssimo, com um poder de compra irrisório. A inflação, apesar de baixa, existia, mas não houve reposição salarial. A grande maioria das categorias de trabalhadores acumulou perdas salariais de mais trinta por cento nos oito anos de Fernando Henrique Cardoso. Isso, sem falar da agricultura que ficou estagnada e sucateada. Muitos pequenos produtores venderam as terras para pagar dívidas que haviam assumido com custeio e compra de maquinários agrícolas. O PROAGRO, que era o programa de garantia do Governo ao produtor rural, considerado como um seguro agrícola, de custo baixo, foi praticamente extinto. Sem falar que o dinheiro sumiu, sendo o Governo que praticamente não colocou dinheiro na agricultura. Os agropecuaristas que bateram o pé e não venderam terras para pagar as dívidas, deixando que os bancos tentassem cobrar na justiça, acabaram até lucrando com a prorrogação das dívidas, a chamada securitização, que chegou a ser de mais de trinta anos a juros baixos. A grande maioria dos pequenos e médios produtores, além de continuarem sem acesso ao crédito pela escassez de recursos do tesouro nacional não foi beneficiada com a securitização. A perda para o setor no Governo de Fernando Henrique foi gigantesca. A grande maioria dos pequenos e médios produtores rurais, nessa época, custearam suas lavouras fazendo conversão de produtos nas cooperativas a altas taxas de juros ou emitindo cédula de produtor rural com recursos do mercado livre, sem garantia por intempéries climáticas, além de juros abusivos.

 

Meu filho finalmente me elogiava pelas críticas e também eu o parabenizava, dizendo que ele não parecia um estudante de Ciências da Computação, mas sim um sociólogo ou um professor de história. Muito ainda me alegrava com suas boas notas escolares, parecia ocupar-se dos assuntos políticos apenas como passatempo, mas eu tão tinha dúvidas da importância disso para sua vida.

 

- Contudo – disse-lhes, – os grandes empresários e os banqueiros não escondem seu contentamento com o Governo de Fernando Henrique Cardoso.

 

Maria Eloíza, que até então, parecia ser a nossa única sucessora no Direito, concluía dizendo que infelizmente não sabia ainda a que veio a Constituição de 1988, pois, todos os Governos, sem exceção, pareciam não se ocupar de outra coisa senão do trabalho de emendá-la, alegando faltar orçamento para cumpri-la.

 

(Do Livro, romance, Êxodo Urbano, pág. 166/175, Autor: Marcéu Terra, pseudônimo de José Garcia de Souza).

 

 
 

 

 

 
 
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