Foto: Divulgação / Internet - A exemplo do que fez com todas as Instituições do país, inclusive com acompanhamentos de diversos órgãos internacionais, os militares também foram convidados a participar da Comissão de Transparência criada pelo TSE para acompanhar as eleições deste ano.
No meu ponto de vista, acredito que até agora, esse tenha sido o único erro do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE. Esse não é o papel das Forças Armadas, dentro de um regime democrático. Que fiscalização independente é essa?
Ao fazerem a fiscalização no primeiro turno, quando o presidente Jair Bolsonaro perdeu para Luiz Inácio Lula da Silva, por uma diferença de mais de 6 milhões de voto, ficou mais do que claro de que não encontraram nada que pudesse desabonar o resultado das urnas – ou seja – como o mundo já reconheceu, elas são seguras.
E tudo fica ainda mais estranho, por que eles acompanharam o primeiro turno e não divulgaram nenhum relatório. Esperar o resultado do segundo turno – sabendo-se que o chefe supremo das Forças Armadas é o presidente da república, que nesse caso é o próprio candidato que disputou a eleição, é no mínimo um contra senso.
A minha sugestão é a de que, assim que receber o relatório, o ministro Alexandre de Moraes deveria agradecer por escrito esse trabalho prestado a Democracia, com o seguinte teor: “Todas as demais instituições democráticas que participaram da fiscalização desse pleito, já se pronunciaram e acataram o resultado obtido nas urnas. O mundo já reconheceu esse resultado e o TSE divulgou e o promulgou. Por ter sido entregue fora do prazo – esse relatório ficará arquivado”. Ponto.
Digo isto, jamais em desrespeito as Forças Armadas, mas em resposta a declaração do General Heleno, que comanda o GSI que ontem (08), ofendeu de maneira grosseira e desumana, Luiz Inácio Lula da Silva. Ao ser perguntado se tinha alguma notícia de que o presidente eleito, não estaria bem de saúde, disparou: “Infelizmente não é verdade. Esse cachaceiro está bem...”