Por Paulo Hayashi Jr.,
O mundo percorre mais do que as rotações e translações devidas. Há movimento, repercussões, dependências entre as partes e o que se semeia hoje é o que se colherá amanhã. O tempo apenas descortina o que foi feito, de bem ou mal, para si e para os outros. Somos então, como já diriam os antigos, construtores de nosso próprio destino. Aqueles que sofrem a obrigatoriedade das consequências das escolhas. .
Neste sentido, pela transitoriedade da vida, há lições belas nas diferentes etapas da existência, seja da infância, seja da velhice. E tanto na pobreza quanto na fartura, há bendições a serem reconhecidas e agradecidas. O atrito apenas leva para frente quando conscientizado, assim como a necessidade de estampar o sorriso pela vida nas diferentes lições e estações. A humildade e a ânsia pela aprendizagem na infância, a docilidade na madurez. Cabe a cada um de nós nos esforçarmos para vencer as más inclinações internas e deixar de lado as experiências menos felizes para focar no brilho e no calor dos eventos positivos. É a presença da consciência nos momentos oportunos que viabiliza no presente a força de vontade e o ânimo para seguir adiante.
Nos tempos difíceis é essencial aproveitar todas as oportunidades de forma adequada. Assim como se recomenda não relaxar na bonança para que não venhas a sofrer com as decisões imprecisas e imprudentes. A cada período o mundo gira e precisamos de vigilância e temperança para saber levar com dignidade todo momento da existência.
Paulo Hayashi Jr. - Doutor em Administração pela UFRGS. Professor e pesquisador da Unicamp.