Foto ilustrativa: Divulgação / Internet
Jesus! Uma vez que
Eu compreendia a natureza do
Ser, a compreensão na Fonte da
Universalidade, que nenhum
Sumo Sacerdote tinha
Conhecimento – eu conseguia
Restituir a cura as pessoas, apenas
Impondo as mãos com confiança
Sobre a cabeça delas.
Tais posturas Sagradas atraíram
O ódio dos Sacerdotes da época...
Que lembrança linda, Mestre! Isso me faz lembrar o meu avô, o saudoso seu Joaquim Mineiro, um dos pioneiros do nosso município que era um Benzedor. Diariamente ele recebia em sua humilde residência, localizada em Nova Roma, neste município de São Miguel do Iguaçu, dezenas de pessoas que o procuravam em busca de solução, com os mais diversos sintomas...
Ele não sabia ler e nem escrever – mas era dono de um sorriso e de uma rizada forte e esplendorosa, que por si só, já mexia com o imaginário das pessoas. Ainda criança, tive o privilégio de morar um bom tempo com ele e a minha querida e saudosa Dindinha.
Ele tinha um hábito diário que sempre me chamou a atenção. As seis horas da manhã e as seis horas da tarde, ele permanecia em frente a um santuário no seu quarto, onde rezava fervorosamente em frente a imagem de Nossa Senhora Aparecida...
Voltando ao texto, Mestre – podemos dizer então, que o que procurou ensinar aos Judeus na Palestina, “estava em conflito direto e em oposição aos que os seus Anciões Religiosos ensinavam? Esse foi o motivo pelo qual os Sacerdotes Lhe odiavam e o levaram a crucificação?”
- “Sim! Eles me crucificaram por acharem que eu estava roubando os seus exaltados cargos de “guarda-costas pessoais” do “Todo Poderoso”.
- “Eles riam e diziam: é um tolo, aos gritos ridicularizando a minha afirmação de que “O Reino de Deus está em você”. Diga-nos – como pode “Deus” estar dentro de uma pessoa?” – gritavam ironicamente.”
- “Eu ficava impassível diante de seus ataques verbais. Eles só tinham a convicção da tradição Judaica para apoiar as suas afirmações – enquanto minha mente havia sido impregnada com o Verdadeiro Conhecimento da existência em si, durante as minhas experiências iluminadas no deserto.”
- “Uma vez que eu compreendia a natureza de nossa Fonte do Ser, poderia com confiança impor as mãos sobre um homem paralítico e levantá-lo, restituindo a sua saúde.”
Que relato mais lindo, Mestre! E a pergunta que não quer calar é o que mudou de lá para cá, mais de 2000 anos da sua visita a Terra...!
Voltando ao meu avô, tive o privilégio de presenciar e acompanhar vários processos de cura que ele fazia. O que mais me chamava a atenção – era quando ele ia para a mata colher cascas de árvores, que depois ele fervia e repassava aquele líquido as pessoas.
Antes de tirar a casca das árvores, ele se benzia e pedia licença a Mãe Natureza para cortar e retirar da árvore a sua pele, a sua casca...! “Tudo o que precisamos e tudo o que somos faz parte da Natureza e temos que ter por ela, o maior respeito”, me dizia ele.