banner livro

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
Análise de Dados e a invasão da Ucrânia
  Data/Hora: 6.fev.2023 - 7h 25 - Colunista: Cultura  
 
 
clique para ampliar

 

Por Mario Eugenio Saturno, 

 

Há mais de um ano, vemos especialistas em guerra, em Ucrânia e em Rússia fazerem suas análises pomposas, mas inúteis. Acertaram que haveria invasão, menos os analistas brasileiros que até disseram que foi nosso então presidente macrocéfalo peneídeo quem levara paz para sovietes.

 

Então vieram as análises: a Rússia iria tomar a Ucrânia em dias... mas aconteceu de os EUA não permitirem, embora não seja um aliado efetivado, os interesses afinam, a Rússia é um anão nuclear que precisa ser destruído. Com cautela! Assim, a guerra acabará com a deposição de Putim pelo povo russo, uma vez que ele tem poder sobre as armas nucleares. Para isso acontecer, terão que perder a economia e muitas vidas jovens.

 

Na minha observação e com meu conhecimento de tecnologia, especialmente a espacial, creio que somente a OTAN e a Ucrânia tenham "intel" sobre o que realmente acontece na guerra.

 

Minha formação é Ciência da Computação, que muitos formados se declaram analistas de sistema. Para desenvolver um software é preciso analisar os dados do sistema e os procedimentos de tratamento desses dados.

 

Em outras palavras, sem dados, sem análise. Quase todas as análises que são feitas não tem validade porque são extremamente limitadas pelos dados. Somente quem está no Pentágono tem capacidade de fazer alguma análise que pare em pé!

 

Isso quer dizer que não podemos analisar? Recorro à Inteligência Artificial, matéria que fui professor no IMES Catanduva. Podemos utilizar metodologias de IA para resolver problemas sem necessariamente saber como se faz, ou seja, sem muitos dados ou conhecimento (caixa preta). Em outras palavras, nossa antiga intuição natural.

 

Por exemplo, na guerra do Kuwait, quando eu assisti a primeira bomba inteligente cair sobre os iraquianos, em 17 de janeiro de 1991, conversei com vários militares do DCTA, todos criam que seria um novo Vietnã para os EUA, eu afirmava que a guerra acabara e que os iraquianos não tinham a menor chance, não convenci ninguém... No final, eu acertei. Desde então, eu passei a afirmar que guerra, ganha quem tem tecnologia e dinheiro farto! Ou seja, nenhuma nação ganha dos EUA no campo de batalha! ... Por enquanto...

 

Apesar da ineficácia das análises da guerra por falta de dados, alguns analistas, intuitivamente, conseguem enxergar além dos dados. Eu mesmo utilizo meus conhecimentos de Ciência da Computação e Inteligência Artificial para isso.

 

Algo que precisa ser explicado é a própria qualidade do dado, quando uma informação é importante para a compreensão do sistema desejado. Em outras palavras, excesso de informação também é ruim para a análise. E em uma guerra, muita informação falsa é agregada pelos interesses, tanto para motivar a invasão, quanto para a defesa do território. Ou para incentivar quem ajuda, veja quantos bilhões já foram repassados à Ucrânia e o ocidente não parece cansado desse subsídio.

 

Em Inteligência Artificial existem técnicas para "garimpar" dados, ou seja, selecionar dados relevantes. Sem isso, vê-se o mesmo que ocorre nas teorias de conspiração, sempre semeada por gente inepta no assunto.

 

Mario Eugenio Saturno (cientecfan.blogspot.com) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Banner Exposição
Banner violência se limite
Banner Einstein
Rose Bueno Acessórios
Banner emprego
Banner Mirante
Bassani
Banner pedrão 2018