Por Paulo Hayashi Jr.
Em todo amanhecer, há o aparecimento de uma nova oportunidade na vida. De fazer bem feito e obter por meio das nossas condutas o refazimento dos erros do passado ou a superação para novas lavouras de trabalho, estudo e semeadura.
Cabe a cada um escolher o destino e futuro almejado e trabalhar para sua concretização. Desde tempos imemoriais, o indivíduo é deflagrado com o peso das decisões e seleção da própria existência como legítimo construtor de si. O presente como o híbrido entre a vivência das escolhas passadas e a liberdade para as ações futuras.
Mais ainda, o tempo do agora como legítimo campo de possibilidades, ainda que não totalmente livre, mas com margens de operação e escolha. Neste sentido, o bom ou mau dia vai depender da nossa postura diária e a maneira como encaramos e compreendemos cada fato e ato, ação e reação.
Se, conforme o ditado, todos os caminhos levam para Roma, algo similar pode se dizer para Deus.
Em cada trilha de caridade e altruísmo aproxima o ser humano dos desígnios do alto. Assim como há várias moradas também há vários percursos e curvas, histórias e enredos que tornam propícia à execução do bem.
Abraçar o bem, em todos os seus sentidos, cabe ao discípulo do mestre Nazareno. A vivência na Terra não é para ser uma pousada de férias, mas de refazimento e trabalho, aprendizagem e conquistas que permitam ao indivíduo dizer para si o que quanto foi bom. O quanto foi boa a existência, ganhada no dia a dia, para as conquistas das luzes eternas.
Paulo Hayashi Jr. - Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.