Por Paulo Hayashi Jr. - Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.
Apesar da utilização corriqueira quase como sinônimos, sensações e sentimentos apresentam uma distinção capital para o desenvolvimento humano e o amor. O primeiro conceito refere-se a percepção dos sentidos físicos, enquanto que o segundo, as afeições e emoções mais profundas e sublimes. Por meio das sensações, há os prazeres que vão e passam sem satisfazer seu interior, sua ânsia de ser. Neste caso, o “ter” substitui de modo imperfeito e como conquistas que buscam o preenchimento passageiro, torna-se a sede que jamais é saciada.
Já os sentimentos se alinham ao coração, ao amor profundo, as representações que permitem edificar uma vida com conteúdo e significado. Através dos sentimentos elevados, há o amor que consegue suprir as primorosas necessidades e o preenchimento da vida em sua essência.
Como sementes de diferentes rupturas, a primeira é como a verdura que, em poucos dias, brota e já morre. A segunda, tal como a semente do carvalho exige cuidados especiais, desde a preparação do solo até o cuidado para sua germinação.
Investir em relacionamentos com base em sentimentos é a maneira adequada de construir legítimo porto seguro nas variações da vida. Há momentos calmos e turbulentos e ter alguém para compartilhar a existência é um modo de maturidade e aprendizagem. A família como a segurança de que as horas empregadas na terra foram de construção dos sentimentos e obras edificantes. O que permite a satisfação com a própria consciência, coração e missão de vida.
Fé e Confiança
Acreditar em si, ter fé em Deus e em seus próprios recursos e capacidades, fazer dos obstáculos legítima prova de aprendizagens e de crescimento, são estes parâmetros que permitem o progresso pessoal. Mais do que a paralisia pelo medo da dúvida ou derrota, a força interna que permite ir em frente e de aprender a subir degrau a degrau.
Com o acúmulo de experiências e conhecimentos, as barreiras se tornam conhecidas e a confiança, sólida companheira de viagem. É o despertar da força interna e a certeza crescente da autorrealização. Certamente é um caminho árduo, pois todo progresso merece respeito e consideração.
Jesus Cristo é o modelo à humanidade, de fé e confiança, não apenas em sua missão e recursos, como também de fazer o que é certo para dignificar a Deus e a sua existência. Mais do que as riquezas materiais ou o poder e a glória passageira, os tesouros imateriais, o exemplo perfeito, o legado à humanidade.
Viver com vistas a caridade, o altruísmo e também a paz com a consciência, são estes motivos que permitem percorrer o caminho dos propósitos de modo digno.
A caridade nutre o solo dos valores pessoais de forma a intensificar o perfume vindouro dos resultados através do sorriso alheio. Ajudar e servir são exercícios dignos do discípulo da fé, pois pensar e agir para os necessitados são formas de ação benevolentes que espalham o amor de modo irrestrito. A luz interior brilha por meio da iluminação não apenas da mente, mas também das mãos e coração em direção ao bem de de todos.