Por JUAREZ ALVARENGA, Advogado,
Ser forasteiro de nossa própria morada intima, para muitos é um alivio existencial.
Está longe de nossas peculiaridades, dificultando a aproximação própria com excesso de trabalho, é uma dissimulação mais antiga que o homem visando escapar de seus monstruosos confrontos íntimos.
Fazer de nosso intimo, um campo minado de batalhas sangrentas, contra nossas próprias singularidades, decretando guerras permanentes, consiste em um dos principais fatores, de desajustes internos do homem moderno.
Os confrontos que o homem enfrenta com o mundo como beligerante e vencendo não é, satisfatoriamente, requisito necessário, para consagração comportamental de aceitação de si próprio.
Abrir nosso intimo, para nós mesmos entrar é como abrir as comportas da Usina de ITAIPÚ, para as aguas fluírem, naturalmente, espalhando fertilidade, para os cantos mais obscuros e enigmático de nossa mente.
Escravizar nosso interior, de rejeição própria, é o símbolo da era da modernidade.
Depois de muito domesticar, aprendi aproximar de mim mesmo, intacto e suavemente sem impacto deformadores.
Hoje, aproximo de mim mesmo, como o cachorro de estimação aproxima de seu dono, depois do trabalho na porta do apartamento. Com espontaneidade e alegria incontrolada do encontro.
Moramos em nós vinte quatro horas por dia. Por isso, devemos tentar fazer uma morada cinco estrelas.
Aceitação intima nos adiciona a um mundo sem assombração e sem temores existenciais.
Com o despertar do sol, eu em companhia de mim mesmo, acrescentado na luta diária o mais valente guerreiro armado de amor próprio.
Ser íntimo de si próprio, é implantar em nós o trajeto mais certeiro, que nos leva ao caminho da sabedoria e de uma vida psicológica saudável.
Não tenha medo de aproximar de si próprio, pois nós somos verdadeiros tesouros valiosos, escondidos no mais recôndito de nosso íntimo.
INVESTIQUE E DESCUBRA ESTAS PÉROLAS EM QUE SOMOS VERDADEIROS DONOS NAS ENTRANHAS LABIRINTICA DE NOSSO ÍNTIMO.