Na última quarta-feira (19), a cidade de Marechal Cândido Rondon, foi palco de um dos eventos mais importantes da região oeste do Paraná. Com a presença de prefeitos, deputados e lideranças políticas e empresariais da região, protocolou-se junto à Secretaria de Infraestrutura e Logística, o anteprojeto que vai contemplar a melhoria das PRs 495 e 497 e um trecho da BR 467. A parte da rodovia de Santa Helena a diamante, a PR 467, vai ser revitalizada na serra.
Um fato a destacar na entrega deste anteprojeto, foi a mobilização da sociedade organizada, liderada pela Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon em parceria com as associações comerciais dos municípios e empresários da região, que estiveram a frente deste movimento.
Nesta união de esforços, arrecadou-se R$ 1,8 milhão para a contratação de uma empresa especializada para desenvolver o anteprojeto, que foi formalmente entregue ao Governo do Paraná, representado pelo Deputado Federal e Secretário Sandro Alex. O deputado estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa Hussein Bakri também esteve no evento, juntamente com os demais representantes do governo estadual e do setor produtivo. Todos destacando a importância da revitalização e ampliação das rodovias PR-495 e PR-497, como fundamentais para a economia regional.
Ao lado da Associação Comercial de Marechal Cândido Rondon, liderando este movimento o empresário Jaime Zorzetto, nos lembrava que esta iniciativa se reverterá no maior volume de investimentos dos últimos 40 anos na região dos lindeiros. “Serão investidos cerca de R$ 200 milhões para melhorar essas rodovias que cortam municípios importantes da região Costa Oeste, como Pato Bragado, Entre Rios do Oeste, Santa Helena, Missal, Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Medianeira, Serranópolis do Iguaçu, entre outros”, salienta.
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MELHORIAS
 O objetivo é solucionar gargalos históricos, proporcionando mais segurança e eficiência para as vias que são essenciais para a logística local.
As PR-495 e PR-497 conectam diversos municípios da região Oeste e são fundamentais para o escoamento da produção agropecuária. A parte da rodovia de Santa Helena a Diamante, a PR 467, vai ser revitalizada na serra.
O projeto prevê a construção de 35 a 40 quilômetros de terceiras faixas, melhorias nos trevos e outras intervenções que visam otimizar o fluxo de veículos e reduzir os índices de acidentes.
A revitalização das rodovias responde a uma demanda antiga de produtores, empresários e motoristas, impactando diretamente a qualidade de vida da população e a competitividade do setor produtivo.
 Além disso, as melhorias garantirão um trânsito mais seguro e eficiente, reduzindo custos logísticos e impulsionando o crescimento regional.
Nota da Redação. Seria importantíssimo as nossas lideranças estaduais e regionais irem pensando em inovar na qualidade, na melhoria destas pavimentações. Quem trafega pela região, já deve ter observado que as operações tapa buracos tem sido uma constante. Qual o custo destas intervenções?
Na nossa humilde opinião, acreditamos que está na hora de partirmos para a inovação – pavimentando com concreto. Existem estudos junto ao DNIT que demonstram que a pavimentação asfáltica nos moldes que se fazem atualmente, quando é feita com o maior cuidado, a vida útil é de no máximo 10 anos. Por aqui, o que vemos é que quando dura, é no máximo três ou quatro anos – logo em seguida, são operações e mais operações tapa buracos – tornando a rodovia altamente perigosa.
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De acordo com o Manual de Pavimentos Rígidos do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), os pavimentos de concreto resistem por muito mais tempo, necessitando de pouca ou praticamente nenhuma manutenção por um período de até trinta anos.
Por ser um pavimento rígido – composto por placas de concreto de Cimento Portland (PCS) -, possui grande resistência a deformações. Inclusive, esse é um dos motivos que fazem a pavimentação em concreto ser bastante resistente, pois distribui melhor as tensões na superfície, proporciona maior aderência aos pneus, apresenta menor risco de aquaplanagem e maior resistência à abrasão.
Com a palavra os maiores doadores para a confecção deste anteprojeto pela ordem - Lar, Disam, Frimesa, Frivatti, AB-Insumos, Tecnomil, Copagril, Sicredi e Sicoob.
Seria importantíssimo uma nova reunião com urgência, urgentíssima para colocar em pauta esta discussão sobre a qualidade se quer desta nova pavimentação, antes que esse anteprojeto vá a licitação. Vale a pena, gastar um pouco a mais e termos uma rodovia de primeiro mundo como se faz hoje na Europa, nos Estados Unidos, no Japão, na Rússia, na China, entre outros.
Um salto de qualidade não só na mobilização, mas também uma grande economia para os cofres públicos, que no modelo atual está sempre com novas e novas licitações para recuperação da malha viária.
