“O cheiro do teu riso, o cheiro de tua pureza, coisa inefável, parecendo sândalo ou alfazema. O cheiro da tua devoção de cada instante, cheirando a alecrim ou mato verde, o cheiro da tua emoção constante, como o da terra viva molhada de chuva”
Fotos: Divulgação/Internet - Ontem (07), quando estava revisando um texto referente ao Projeto, vamos “Combater a Violência com Inteligência”, já no primeiro parágrafo, ao reler: “Movido por esse sentimento profundo de amor a vida, que acredito ser a mesma inspiração que emana desta Consciência Cósmica Universal que motivou os grandes Mestres da literatura universal, cuja criatividade nos servem de escada para escalar a ignorância e enxergar a Luz da Sabedoria pontilhando a linha do horizonte do outro lado da montanha...”, algo me intuiu a rever a manifestação do último domingo na Avenida Paulista.
Ao clicar num dos vídeos compartilhado pela BandNews, mesmo estando há mais de mil Km de distância, senti vindo da tela do computador, um estranho odor. Na hora me concentrei nas imagens, ao mesmo tempo em que tentava decifrar a origem daquele cheiro.
As camisas amarelas com detalhes em verdes, muito embora recobriam corpos bem nutridos – refletiam um certo ar de saudosismo e melancolia, uma espécie de egocentrismo exacerbado, dando pistas de onde vinha aquele cheiro de algo estragado, com cheiro de nazismo emponderado.
Cheguei a me levantar e olhar com mais cuidado por cima e ao lado da mesa onde estava o computador tentando localizar a origem daquele odor. Notei que o cheiro aumentava na mesma proporção que a verborragia dos discursos inflamados ecoavam do carro de som estacionado em frente ao Masp. Uma constatação – a bondade, assim como a maldade, exala cheiros que ficam por aí contaminando ou abençoando os seus.
Ainda confuso, resolvi tirar a prova dos nove e me certificar de que aquilo não era fruto da minha imaginação. Troquei de canal, e sintonizei um vídeo que falava sobre Filosofia, Ciência e Fé e para minha alegria, como num passo de mágica – uma onda de perfume invadiu a casa.
Aquele cheiro inodoro, ortodoxo, como diria Vinícius de Moraes – “com laivos de salsicha, chope e cachorro policial, um cheiro de radiotelegrafia e talvez de cemitério” – havia desaparecido da tela do computador.
Na hora eu me lembrei que todas as vezes que eu tentava escrever um artigo sobre economia e citava a Faria Lima, um cheiro semelhante tomava conta da sala. Então fiquei a imaginar, sem haver nisso qualquer insinuação, é claro, que esse cheiro deveria vir do carro de som, onde muitos desses que lá estavam – se reúnem regularmente nas adjacências com a desculpa de “regular o mercado”, aumentam as taxas de juro e, consequentemente a pobreza e a miséria também, deveriam estar vomitando por procuração seus ranços raivosos contra as Instituições que garantem a Lei e a Ordem. Golpistas!
Na hora, em que estava prestes a voltar ao canal que retransmitia aquela “verborragia malafalista nazista” – um novo cheiro, parecido com o desabrochar da Primavera – com as cores da Filosofia me confidenciava: “a nossa construção como seres humanos não é nada, se não sabemos continuar com ela até o fim dos nossos ideais, até o fim dos nossos dias”.
Esse cheiro de primavera fluía como som dando voz a emoção e a razão: “Nós somos frutos da perseverança e isso é um dos elementos mais preciosos de que a vida nos brinda. Perseverança e Propósitos de Transformação da Humanidade, de Criação de algo mais humano”, como faz uma Angelina Jolie, por exemplo, com suas incursões por diversas partes do mundo distribuindo amor, levando bondade e Fé aos mais necessitados.
Acredito que esse fenômeno muito curioso por sinal, não acontece por acaso – talvez, seja uma premunição, se manifestando como inspiração insuflada por essa Consciência Cósmica Universal que é ou tem acesso ao poder de Deus, tendo em vista que isto aconteceu, logo após eu ter tecido um comentário fortuito na Página da Angelina Jolie, parabenizando-a pela sua visita ao Brasil.
Escrevi: “An Angel visiting America. Welcome and thank you very much for everything you have done for humanity. An Angel visiting America. Welcome and thank you very much for everything you have done for humanity”.
(tradução: Um Anjo visitando a América. Seja Bem Vinda e muito obrigado por tudo o que tens feito pela humanidade)
Ela respondeu: “Thank you so much for your incredibly kind words. I’m deeply touched. It’s been one of the greatest honors of my life to be able to use my voice and platform to support those in need. I’m just one part of a much larger movement of people doing extraordinary things every day. Your support means the world thank you”.
(tradução: Muito obrigado por suas palavras incrivelmente gentis. Estou profundamente tocada. Foi uma das maiores honras da minha vida poder usar minha voz e plataforma para apoiar os necessitados. Sou apenas uma parte de um movimento muito maior de pessoas fazendo coisas extraordinárias todos os dias. Seu apoio significa que o mundo agradece).
Obrigado! O mundo agradece e ao mesmo tempo a convida para fazer parte deste Projeto – “Vamos combater a violência com inteligência, pregando a Cultura da Paz”. Estamos falando de Educação num outro patamar, onde Religião, Espiritualidade, Ciência e Filosofia, compartilham da mesma fatia de amor e paz.
Procuramos de forma humilde e responsável – pedir licença ao Mestre – para que nos dê Sabedoria para penetrar no Conhecimento da Realidade e, irmanados encontrarmos esse elo perdido. Essa ponte que a enxurrada lamacenta formada por consciências egóicas levou, destruindo a Natureza, a exemplo do que fez com o entorno do Rio Taquari e adjacências recentemente, – e, mesmo assim, uniu o país numa grande corrente de Solidariedade e Amor, como nunca se viu antes.
Desculpe envolvê-la nesses cheiros...! O fato é que, como nos diz o Mestre Vinícius de Moraes, nos seu livro – “Para uma Menina com a sua flor” – “O cheiro do teu riso, o cheiro de tua pureza, coisa inefável, parecendo sândalo ou alfazema. O cheiro da tua devoção de cada instante, cheirando a alecrim ou mato verde, o cheiro da tua emoção constante, como o da terra viva molhada de chuva”, como demonstraste ao encontrar e abraçar os nossos indígenas, nos faz sentir “um cheiro de sobrenatural, um cheiro de cristal transparente em vibração, um cheiro de Luz iluminando os trópicos.