Da Assessoria - O grupo ‘Nova Semente’, uma iniciativa da Secretaria de Saúde do Governo Municipal e do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), reuniu na manhã desta terça-feira, 08, os seus participantes para um dia de acolhimento e informação com o médico, Gabriel Curan Pontieri – médico pós-graduando em Psiquiatria.
O médico passou diversas orientações e informações de como enfrentar os desafios da dependência química. “É preciso desenvolver habilidades para lidar com essa problemática. Os vícios nos levam a agir que comprometem nossos valores. Buscar ferramentas para voltar a clarificar esses valores novamente é importante, necessário e possível”, completa o Dr. Gabriel.
A dependência química é um sério problema de saúde pública presente na sociedade. “O grupo ‘nova semente’ já acolheu cerca de 50 pacientes e o grande desafio é fazer com que tenham perseverança no tratamento. Atualmente temos 20 pacientes no grupo que participam dos encontros toda terça-feira”, informa a psicóloga do Caps, Karla Jordana Vendrusculo.
O Grupo ‘Nova Semente’
O grupo ‘Nova Semente’, foi criado através de uma iniciativa do coordenador do Caps e formando em Psicologia, João Carlos Felisberto, da Psicóloga Karla Jordana Vendrusculo e da estagiária de Psicologia Ana Adamante.
O grupo tem o objetivo de acolher os dependentes químicos, de álcool entre outros transtornos causados por SPA (substâncias psicoativas) e promover a recuperação, a redução de danos e a conscientização sobre a ingestão de substâncias nocivas à saúde.
O ‘Nova Semente’ iniciou suas atividades no ano passado e os encontros do grupo acontecem toda terça-feira a partir das 08h30 no Caps. O público alvo são homens e mulheres.
Há ainda outros profissionais que ajudam o grupo, realizando palestras e atividades diferenciadas para alcançarmos nossos objetivos, como, por exemplo, o Dr Gabriel Kuran, médico do Caps.
João Carlos Felisberto, que trabalha com dependência química há quase 20 anos, destaca que, ‘existem pessoas que em um determinado momento da vida não consegue cessar o uso, existem pessoas que querem mas não conseguem, e existem pessoas querem e realmente alcançam o estacionamento da doença da adicção e devemos lembrar sempre que dependência química não tem cura, é uma condição crônica na qual o indivíduo que viveu a dependência e se encontra hoje em sobriedade, deve se abster das drogas em tempo ininterrupto’.