“Um grande e afetuoso abraço – e o desejo sincero de que Sua Santidade possa derrubar os paradigmas que estão afetando a atual elevação espiritual da humanidade – e levar LUZ e PAZ, a esse nosso querido Planeta Terra.”
Fotos: Divulgação/Internet - Me lembro como se fosse hoje, a energia que me movia quando em setembro de 2013, sentei a frente do computador para redigir uma correspondência a ele, agradecendo a sua visita ao nosso país. Eu dizia na missiva:
Caro Pontífice,
“Passo as mãos de Vossa Santidade, o exemplar da nossa Revista, O Farol, edição deste mês, onde em retribuição a sua demonstração de carinho e apreço pelo povo brasileiro em nosso país, dedicamos várias páginas a sua recente visita – que no nosso ponto de vista foi exemplar, digna de um líder espiritual – que pode e deve se apresentar como mensageiro de Cristo em nosso Planeta.”
E hoje, 12 anos depois, consternado momentaneamente, é claro – pela sua partida, relembro os principais pontos desta correspondência, que honrosamente me foi respondida com a lisura e a coerência do seu pontificado.
Num dos trechos, eu dizia: “Aproveitando a oportunidade – sem jamais querer questioná-lo, mas na intenção de ajudar a suavizar, esclarecer e levar um pouco mais de energia e vigor a essa magnífica e árdua tarefa de purificar mentes e elevar as consciências humanas a se conectarem com as energias do bem – com a Fonte do nosso próprio SER – a Consciência Amorosa Universal, que carinhosamente à chamamos de Deus – cujo intercessor maior, Jesus Cristo, é a nossa baliza Mestre.”
Transcrevendo na sequência, uma série de perguntas, acreditando que também era da sua vontade revelar aos seus fiéis seguidores, a sua real determinação em abrir as portas da Igreja para o Povo de Deus – como afirmava em seus pronunciamentos.
“Como é do conhecimento de Vossa Santidade – Jesus quando esteve nos visitando, na região da Palestina – nas suas pregações tentou demonstrar já naquela época que as questões sexuais são de vital importância para o equilíbrio e a harmonia das pessoas – a vida em sociedade. Ou seja, nas palavras do Mestre “devemos visualizar e compreender que a Natureza da Divina Consciência Universal é um Poder sem limites, pois o equilíbrio e a harmonia, surgem do controle mútuo entre os impulsos universais de: masculino e feminino, inteligência e amor, a vontade de experimentar e a vontade de permanecer em aceitação, o anseio de estar ativo e o de refrear-se e manter o status-quo, com a finalidade de formar vínculos e estabilidade”. Essa é a Realidade que dá VIDA, forma, estrutura e existência a todas as coisas visíveis.”
E continuava: “Diante do acima exposto, e diante de tudo o que tem acontecido nos porões da própria Igreja – como Vossa Santidade deseja tratar no futuro com MAIS profundidade este assunto. Cortar o mal pela raiz e deixar o Celibato como uma questão de consciência individual de cada um dos que desejam estarem à frente e fazendo parte do seu Ministério, dando-lhes o livre arbítrio ou manter esta imposição de que Padres, Bispos e Cardeais não devem se casar e constituírem FAMÍLIAS?”
E dizia que: “Confesso que não sou um católico pontual – daqueles que vão todos os domingos a Igreja e faz a sua profissão de Fé – mas, todos os dias procuro purificar a minha mente através de orações, meditação e profundo silêncio para que o meu Coração em sintonia com a minha Alma possam estarem o mais receptivo possível para receber essa Magnífica Energia que vem do Supremo Criador – Fonte do nosso SER – e que está a disposição de TODOS – e que, infelizmente a grande maioria por ignorância ou falta de conhecimento nem sabe que existe.”
Finalizei desejando “Um grande e afetuoso abraço – e o desejo sincero de que Sua Santidade possa derrubar os paradigmas que estão afetando a atual elevação espiritual da humanidade – e levar LUZ e PAZ, a esse nosso querido Planeta Terra.”
E foi com grata e honrosa surpresa que, em recebi no dia 27 de setembro de 2013, a correspondência (número 1.200) da Secretaria de Estado do Vaticano, onde o seu Assessor, Mons. Peter B. Welles (como fez com todas as diocesses que lhe enviaram correspondência), com as digitais do próprio Papa Francisco, agradecia e nos abençoava por escrito.
“Ilmo. Sr.
João Maria Teixeira da Silva
São Miguel do Iguaçu – (PR)
Prezado Senhor,
O Sumo Pontífice viu com apreço mensagem que Lhe dirigiu para exprimir-Lhe sentimentos de gratidão e apreço pelo Seu Ministério e para congratular-se com a Sua recente Visita Apostólica feita ao Brasil – ocasião da XXVIII Jornada Mundial da Juventude – durante a qual o Papa quis levar ao Rio de Janeiro aquilo que de mais precioso que possui: Jesus Cristo! (cf. Papa Francisco, Discurso de Boas-vindas, 22/07/13).
Ao agradecer – por incumbência de Sua Santidade o Papa Francisco – as palavras de homenagem e o testemunho de adesão ao seu Magistério, mais posso acrescentar: Em retribuição, o Santo Padre reza pelo senhor e por todas as pessoas que lhe são caras, ao mesmo tempo que paternalmente exorta a cada um a procurar viver sempre mais como um discípulo missionário, reconhecendo que cada batizado é um Campo de Fé – um Campus Fidei – de Deus, que deve estar pronto a responder ao chamado de Cristo: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações. (cf. Mt 28,29). E, como penhor de conforto, contínua assistência e graças divinas, concede-lhe, extensiva à sua família, uma particular Bênção Apostólica.
Aproveito a oportunidade para lhe afirmar minha fraterna estima em Cristo Senhor”.
O que mais me conforta nesse momento – é que ao contrário da maioria esmagadora da humanidade, eu consigo visualizar isso que chamamos de “morte”, como uma passagem “um renascer.” Pessoas que buscam nortear suas vidas, tendo como inspiração os ensinamentos de Cristo, como o Papa Francisco, com a sua visão mais aberta com relação aos tempos atuais, dedicando-se a fazer o Bem – a morte é uma passagem automática para uma outra dimensão – onde o trabalho é ainda mais intenso em favor da humanidade – com a leveza e a beleza de poder fazer contato direto com essa Inteligência Cósmica Universal que, carinhosamente A chamamos de Deus.
Confesso que tenho trabalhado quase 24 horas por dia em cima de um Grande Projeto, o qual pretendo lançar a nível nacional em breve – “Vamos combater a violência com inteligência, pregando a Cultura da Paz”.
Esse tem sido um trabalho que tem me dado um imenso prazer de viver – mesmo tendo que se afastar fisicamente momentaneamente, mas jamais mentalmente, do que existe de mais sagrado no Mundo, a Família.
Neste trabalho (120 páginas), cujo objetivo é transformar num livro ou numa revista, eu início se perguntando:
Por que este conflito TODO que está colocando em risco a sobrevivência da raça humana na face da Terra?
Os grandes Mestres da literatura universal, cuja criatividade e profundidade de suas obras nos servem de escada para escalar as montanhas da ignorância humana e lá do alto, visualizar a Luz da Sabedoria pontilhando a linha do horizonte, são unânimes em afirmar que foram inspirados por essa Consciência Cósmica Universal que A chamamos de Deus. É com esse sentimento profundo de amor a vida que, neste pequeno ensaio, o convido a refletir sobre esse tema: “Combater a violência com inteligência, pregando a Cultura da Paz”. Aguardem!
