“Nós todos da família, somos eternamente gratos por sua nobreza e generosidade dedicada à nossa irmã Ivete. Gratidão”.

Cercada de carinho e muito amor dos seus amigos e familiares, faleceu ontem (13), em Cascavel no HU – Hospital Universitário do Oeste do Paraná, aos 56 anos de idade, Ivete Leonir Roos. Natural de São Miguel do Iguaçu, era uma das filhas de Alzira Lunkes e Beno Roos (ambos já falecidos), deixa dois filhos (Nicolas e Thaíne) e a sua amada companheira Celia.

Uma explosão de alegria, amizade e companheirismo que já está habitando uma outra dimensão.

Nesta fase final da sua vida terrena, chamou a atenção de todos, conforme relato do seu próprio irmão, Pr. Sandro Roos que ao lado do também Pr., Neri Roos, comandaram a cerimônia de despedida, foi a energia, a resistência, a dedicação e o amor de Celia, permanecendo ao lado do leito 24 horas por dia até os últimos segundo de vida da sua companheira. “Confesso que nunca vi algo semelhante. Nós todos da família, somos eternamente gratos por sua nobreza e generosidade dedicada à nossa irmã Ivete. Gratidão”, disse Sandro, num comovente cerimonial, ressaltando a importância da união familiar e a beleza do perdão na vida de todos.

Seu corpo foi velado no Cemitério Parque Jardins, onde a seu pedido em vida, foi cremado hoje de manhã no nascer do Sol. Suas cinzas, serão transladas para um lugar paradisíaco que ela amava visitar sempre que tinha oportunidade, a Ilha do Mel, onde já se encontram as cinzas de sua Netinha Olivia.

Amigos, parentes e familiares que estiveram ao seu lado nos últimos 60 dias, fazem questão de ressaltar o trabalho dedicado e humanizado de todos os funcionários e profissionais que compõe a equipe do SUS, tanto em Curitiba onde ela estava internada, como na cidade de Cascavel. Me dizia a Professora Chirle, minha filha que a exemplo de todos os demais, amava a alegria, a espontaneidade desta tia querida. “Quando ela estava sendo tratada em Curitiba, a impressão era de que estávamos no paraíso da Medicina. Eles tentaram de tudo, absolutamente tudo para recuperar a sua saúde da tia. Quando ela foi transferida para Cascavel no HU, a impressão que tivemos era que esse paraíso tinha se transformado no Céu. Infinita Gratidão pelo Amor e Dedicação que esses profissionais demonstraram ter pelos seres humanos em geral, independente de cor, raça ou condição social. Minha tia partiu enquanto estava dormindo, sem dor”.

Ivete e Celia, residiam nos últimos anos em Matinhos, onde trabalhavam e tocavam a vida. “Nós próximos dias, vou ficar ao lado dos meus filhos, meus familiares e reagrupar as energias para seguir em frente, tocando a vida enquanto ainda estamos por aqui. Acredito que a nossa Alma, nossa verdadeira Vida, é eterna – apenas passamos para uma outra dimensão”, me disse ela.    

Um convite que faço a todos que estão lendo essa matéria é que, assim que tiverem uma oportunidade – conheçam o Cemitério Parque Jardins em Cascavel. Um lugar, onde cada centímetro quadrado foi projetado para transbordar Paz. Um ambiente que visa humanizar e confortar os amigos e familiares dos que passam por momentos como este – se despedir de um ente querido.