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Nobel da Paz atribuído a María Corina Machado
  Data/Hora: 10.out.2025 - 9h 37 - Colunista: Cultura  
 
 
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Euronews (Português)

Por Diana Rosa Rodrigues - O Prémio Nobel da Paz foi entregue a María Corina Machado, descrita pelo Comité do Nobel como "uma campeã corajosa e empenhada da paz".

 

O presidente do Comité Nobel, Jorgen Watne Frydnes, anunciou a vencedora descreve-a como "uma mulher que mantém acesa a chama da democracia no meio de uma escuridão crescente".

 

O Comité Norueguês do Nobel justifica a decisão "pelo trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo da Venezuela e pela sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia".

 

"María Corina Machado cumpre os três critérios estabelecidos no testamento de Alfred Nobel para a seleção do laureado com o Prémio da Paz. Ela uniu a oposição do seu país. Nunca vacilou na resistência à militarização da sociedade venezuelana. Tem sido firme no seu apoio a uma transição pacífica para a democracia", é possível ler em comunicado.

 

Nascida em 1967 em Caracas, María Corina Machado, é conhecida como uma das figuras mais firmes e influentes da oposição ao regime de Nicolás Maduro. Ao longo da sua carreira, destacou-se pela postura firme contra o Chavismo e por denunciar a corrupção, a repressão e as violações de direitos humanos na Venezuela.

 

"A Sra. Machado tem sido uma figura fundamental e unificadora numa oposição política que antes estava profundamente dividida – uma oposição que encontrou um terreno comum na exigência de eleições livres e um governo representativo", escreve o Comité Norueguês do Nobel. "Numa altura em que a democracia está ameaçada, é mais importante do que nunca defender este terreno comum", reforçou.

 

María Corina Machado foi impedida de concorrer às eleições presidenciais da Venezuela, em 2024. A líder da oposição venezuela vive escondida na Venezuela desde então.

 

"No último ano, a Sra. Machado foi forçada a viver na clandestinidade. Apesar das graves ameaças contra a sua vida, ela permaneceu no país, uma escolha que inspirou milhões de pessoas", explica o comunicado do Nobel.

 

E Trump?

As aspirações de Donald Trump em ser galardoado com o Prémio Nobel eram conhecidas com o presidente norte-americano a achar ter feito o suficiente para ser distinguido.

 

O recente acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza seria, pelo menos para o líder da Casa Branca, mais um argumento a seu favor, apesar de a Academia norueguesa ter afirmado, categoricamente, na quinta-feira, que a decisão sobre quem receberia o galardão, este ano, tinha sido tomada na passada segunda-feira, antes do entendimento ser celebrado.

 

Após o anúncio do Nobel, esta sexta-feira, Jorgen Watne Frydnes foi diretamente questionado sobre Donald Trump e se a pressão exercida pelo presidente influenciou, ou não, a decisão.

 

Em resposta, Frydnes afirmou que "na longa história" do Prémio Nobel da Paz, o comité já testemunhou campanhas e "tensão mediática".

 

"Baseamos a nossa decisão apenas no trabalho e na vontade de Alfred Nobel", reforçou.

 

O anúncio foi feito esta sexta-feira, em Oslo e acontece numa altura especialmente conturbada. Desde 1946 que não havia tantos conflitos armados a envolver pelo menos um Estado, de acordo com a Universidade sueca de Uppsala.

 

Um total de 338 nomeações foram apresentadas para o prémio, incluindo 244 indivíduos e 94 organizações

 

Este é o único dos Nobel a ser atribuído em Oslo pelo Comité do Nobel Norueguês. As restantes categorias são anunciadas em Estocolmo, capital da Suécia. Durante esta semana foram anunciados dos vencedores nas categorias de MedicinaFísicaQuímica e Literatura.

 

O Prémio Nobel da Economia, a última categoria a ser anunciada, só será conhecido na próxima segunda-feira, dia 13 de outubro.

 
 

 

 

 
 
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