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Papa Leão XIV reza com rei Charles III em cerimônia inédita desde o cisma anglicano
  Data/Hora: 24.out.2025 - 6h 53 - Colunista: Cultura  
 
 
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Fonte: AFP - O rei Charles III tornou-se, nesta quinta-feira (23), o primeiro monarca britânico a rezar publicamente com um papa desde o cisma anglicano, há cinco séculos, durante uma celebração presidida por Leão XIV na Capela Sistina. 

 

A cerimônia combinou tradições católicas e anglicanas e marca uma nova aproximação entre as duas Igrejas. O serviço, que durou quase 30 minutos, foi inédito desde o nascimento do anglicanismo em 1534, quando o rei Henrique VIII rompeu com Roma. 

 

O papa Leão XIV e o arcebispo de York, Stephen Cottrell, presidiram a celebração sob os famosos afrescos de Michelangelo, na presença de prelados católicos e anglicanos, assim como de líderes políticos e diplomatas. 

 

O coral da Capela Sistina acompanhou o coral da Capela de São Jorge de Windsor e o tema central da oração foi a proteção da natureza, um sinal da convergência entre as duas igrejas em questões ambientais. 

 

Minutos antes, o papa Leão XIV recebeu o monarca de 76 anos, que atua como governador supremo da Igreja da Inglaterra, em uma audiência privada. 

 

O pontífice foi nomeado chefe da Igreja Católica em maio, após a morte de seu antecessor, Francisco.

 

Charles III, acompanhado de sua esposa Camilla, falou com o papa em inglês em um ambiente cordial e trocaram presentes, de acordo com imagens divulgadas pelo Vaticano.

 

Na tarde desta quinta-feira, Charles e Camilla participaram de outro evento religioso ecumênico na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, uma das quatro maiores basílicas de Roma. 

 

O rei recebeu oficialmente o título de "irmão real" e um assento especial foi criado para ele. O trono permanecerá na basílica e, no futuro, poderá ser utilizado por seus sucessores. 

 

A visita ocorre em um momento delicado para Charles III, quando seu irmão Andrew enfrenta novas e comprometedoras revelações no caso do criminoso sexual Jeffrey Epstein.

 

- "Acontecimento histórico" -

A religião anglicana nasceu em 1534, em uma cisão causada pelo rei Henrique VIII da Inglaterra, devido à recusa do papa em anular seu casamento com Catarina de Aragão.

 

Em 1961, a mãe de Charles III, Elizabeth II, tornou-se a primeira monarca britânica a visitar o Vaticano desde o cisma entre católicos e anglicanos. 

 

"É um evento histórico", disse William Gibson, professor de História Eclesiástica na Universidade Oxford Brookes, à AFP. 

 

Gibson observou que o soberano britânico é obrigado por lei a ser protestante. 

 

"De 1536 a 1914, não houve relações diplomáticas oficiais entre o Reino Unido e a Santa Sé", explicou o professor universitário. 

 

O Reino Unido só abriu uma embaixada no Vaticano em 1982. 

 

Em 2013, a lei foi levemente flexibilizada para permitir que membros da família real que se casassem com católicos mantivessem seu lugar na ordem de sucessão, explicou Gibson. Até então, se o fizessem, teriam que renunciar a qualquer aspiração ao trono.

 

Ao contrário da Igreja Católica romana, a Igreja Anglicana ordena mulheres e permite que padres se casem. 

 

Pela primeira vez em sua história, a Igreja Anglicana acaba de nomear uma mulher como sua autoridade máxima: Sarah Mullally, de 63 anos, mãe de dois filhos, que assumirá suas funções oficiais em janeiro de 2026.

 

O casal real se encontrou em caráter particular com o antecessor de Leão XIV, o Papa Francisco, em 9 de abril, 12 dias antes da morte do pontífice argentino. 

 

Charles III foi representado por seu filho William no funeral do jesuíta argentino e, em seguida, por seu irmão, o príncipe Edward, na missa de entronização de Leão XIV em 18 de maio. 

 

A Igreja da Inglaterra, em declínio, tem cerca de 20 milhões de fiéis batizados, mas calcula que seus fiéis praticantes são pouco menos de um milhão, segundo estatísticas de 2022.

cmk-ctx/jra/pt/sag/pb/aa/fp/dd/aa

 

 
 

 

 

 
 
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