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João Maria
 
   
 
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O Julgamento do Mensalão e os benefícios que poderão ser obtidos destas Condenações...
  Data/Hora: 29.out.2012 - 18h 56 - Colunista: João Maria  
 
 
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É sempre bom lembrar que esse texto, apesar da sua profundidade e uma forte conectividade com a realidade atual, não deixa de ser uma obra de ficção – cujo caráter é educativo e diria até que: psicológico, ilustrativo e com uma boa dose de espiritualidade... (ilustração: internet)

                                                

                                                                  (João Maria Teixeira da Silva autor)

 

Usando das suas prerrogativas constitucionais como os verdadeiros guardiões da Ordem e da Justiça, o Supremo Tribunal Federal (ao condenar vinte e cinco dos trinta e quatro acusados de corromper a nação com o chamado crime do mensalão), depois de várias décadas de atraso, resolve mostrar ao mundo que o presidente francês, Charles de Gaulle, estava errado quando disse que o Brasil não era um país sério. 

 

Em sã consciência eu acredito que nenhum ser humano gostaria de ver quem quer que seja atrás das grades, principalmente num país como o nosso, onde salvo raras exceções, o sistema carcerário é degradante, aviltante - verdadeiras pocilgas humanas. Um desrespeito a tudo que existe de mais sagrado neste Maravilhoso Planeta Terra que nos foi concebido por essa Consciência Cósmica Infinita e Divina, da qual Jesus já falava e procurava inspirar a humanidade na sua rápida passagem pela região da Palestina.

 

Falando em Consciência Divina, como Deus foi extremamente bondoso e generoso para com a humanidade – e neste caso em particular para com o nosso país ao dirigir os raios de Sua Luz para o Supremo Tribunal Federal. Ao cumprir fielmente o seu papel como relator, o ministro Joaquim Barbosa ganhou o apoio, o respeito e a admiração de todas as raças que compõe esta rica miscigenação da qual é composta o povo brasileiro. Do norte ao sul, de leste a oeste, seja rico ou pobre, branco, amarelo ou preto, a grande maioria esmagadora tem aplaudido e reconhecido o seu trabalho.

 

Aliás, é bom que se diga, seu esforço seria em vão se não fosse também à determinação dos demais ministros da Suprema Corte que se posicionaram brilhantemente ao lado do bem – e foram peças fundamentais para este importante momento de reavivamento moral e espiritual, um bálsamo para a auto estima da nossa população. O que se via e o que se dizia em todos os botecos da esquina até este julgamento, era o velho jargão de que: “cadeia era feita para pobres, pretos e putas”.

 

Até ontem, era muito mais fácil um ladrão de galinha que roubou um exemplar para alimentar a fome dos seus filhos ir para a cadeia, do que quem tivesse dado um desfalque de milhões e milhões de reais nos cofres públicos. A regra básica era: “Ladrão que rouba milhões não deixa provas e nem manda e-mails as autoridades comunicando e oficializando o crime”.

 

Sem prova material e com os bolsos cheios terá condições de pagar a peso de ouro um ex-ministro como o “Tomas”, por exemplo, para usar as brechas da nossa legislação e defendê-lo e envolvê-lo com os véus da inocência e se preciso for, com um pedido de clemência para não ir ao paredão.

 

Porque digo que a Consciência Divina foi extremamente generosa neste caso em particular? Porque coube aos designeos do nosso Mestre dos Mestres que esse raio de luz viesse se refletir justamente através da Consciência de Joaquim Barbosa... Os efeitos da sua luminosidade, já podem ser claramente visualizados em diversas outras esferas, em especial junto a Promotoria Pública e no Poder Judiciário das demais instâncias...

 

Não vamos longe... Numa decisão inédita da promotoria local, pelo visto também inspirada no trabalho metódico e pontual do Supremo, teve um efeito renovador no Legislativo local. Apenas dois, dos nove vereadores conseguiram se reeleger – e mesmo assim (até que o processo transite em julgado), estão com os seus registros “sub judice”, podendo ser condenados por improbidade administrativa.

 

E que os valores dessas pesadas multas que estão sendo aplicadas aos “condenados” sejam investidas para reformar, edificar e humanizar o sistema carcerário como um todo deste país. Com essa firme decisão histórica do Supremo, não é nenhum exagero dizermos que estamos começando tudo de novo em termos de Justiça nesta jovem nação, que até então, em muitos e muitos casos, se trocava os pés pelas mãos. Então, porque não colocarmos em prática um novo estilo que possa ser perpétuo e duradouro?

 

E qual seria esse novo estilo? Nada, nada, nada de ódio, ressentimento ou revanchismo contra nenhum desses nomes que estão sendo condenados... Até porque, se analisarmos com um pouco mais de profundidade, eles estão sendo nada mais nada menos do que instrumentos desta grande ordem moral e universal que está se abatendo não só sobre o nosso país, mas também sobre a humanidade...

 

Não se esqueçam que o próprio Divino, o qual carinhosamente chamamos de Jesus, quando passou por aqui recentemente (apesar de já se passarem mais de dois mil anos), cuja história de vida tem sido distorcida e contada ao sabor dessa ou daquela religião, já nos ensinava que:

 

“O ser humano foi criado para ser cuidado, nutrido, provido em cada uma das suas necessidades, com a finalidade de assegurar a sua saúde, o seu perfeito bem estar e a sua prosperidade harmoniosa, para que sua alma possa evoluir e se conectar numa outra dimensão com a sua própria origem Divina”.

 

E o que fazer com os condenados, então? A minha humilde sugestão é que antes de ser tomada qualquer decisão, o Supremo com todos os seus ilustres ministros, aceitem um convite da Presidenta Dilma, para uma reunião de respeitabilidade e civilidade com a Suprema Corte...

 

E o que tratar nesta reunião? A minha humilde sugestão é que a presidenta abra o seu coração e conte para os Magistrados tudo o que ela sabe a respeito do Mensalão...

 

E o que ela sabe? O que ela sabe é o que todos nós sabemos e que já foi noticiado e reiterado pelos meios de divulgação...

 

Numa invocação de futurologia, imagino a nossa Presidenta na sua saudação a Suprema Corte, dizendo: “Em primeiro lugar obrigado por terem vindo... E em segundo lugar, o meu muitíssimo obrigado pelo brilhante trabalho que vocês prestaram ao nosso país e ao povo brasileiro...”

 

“Como muito bem disse a Ministra Carmem Lúcia: ... um país sem justiça e sem moral é um corpo sem sangue. Ao mesmo tempo em que eu louvo e abençôo o trabalho de vocês, me vejo também na obrigação, em nome do meu partido e da minha própria consciência, pedir perdão ao povo brasileiro, em especial ao José Dirceu, ao Genuíno, ao Delúbio, ao Marcos Valério, enfim, a todos que estão envolvidos neste episódio...”

 

“E porque peço Perdão? Porque, direta ou indiretamente me sinto envolvida neste episódio... Eu me lembro, que tudo isso começou quando o PMDB reivindicou o ministério das Minas e Energias, um dos ministérios que envolvem o maior orçamento desta nação...

 

E na época, o nosso partido se posicionou contra, indicando o meu nome para assumir aquele Ministério. Mesmo o presidente Lula tendo a ampla maioria no Congresso e no Senado, por medo de perder o apoio do PMDB, resolveu chamar o José Dirceu e delegar a ele o poder de comprar e corromper os pequenos partidos... Foi assim que nasceu o Mensalão...”

 

“Vejam vocês senhores Ministros, que mesmo condenando essas 25 pessoas e dando um belo exemplo a nação, diante desta informação que estou lhes repassando, vocês estarão cometendo uma grande Injustiça... Não me passa pela cabeça e nem é esta a minha intenção de que vocês incluam o ex-presidente Lula. O Lula tem um coração de criança, - o que ele fez é próprio de criança gananciosa – achava que podia ficar 50 anos no poder, - e tudo que vem destes pequenos rebentos que nos animam e nos confortam com o seu sorriso divino, merece perdão...”.

 

“Esta é a verdade Senhores Ministros... E quem está vos dizendo é nada mais, nada menos do que a presidenta desta Nação... E só estou abrindo o meu coração para os senhores, porque tenho absoluta confiança no julgamento isento e profícuo dos membros desta Suprema Corte.”

 

“Confesso, que só fiquei sabendo de tudo isso, muito mais tarde, - porque se tivesse tido conhecimento na época, podem ter certeza de que jamais teria ocorrido. Acredito que tudo que acontece em nossas vidas tem um propósito – que se verificarmos com mais profundidade, poderemos ver que na verdade é o empurrão que precisamos para mudar o “status quo”, purificar o ambiente e impulsionar nossos corações e nossas mentes para o alto...”.

 

“Quero deixar bem claro que o objetivo desta convocação não é pedir para que os réus sejam absolvidos, não... Muito pelo contrário. Lei é lei e foi feita para ser cumprida indistintamente para quem quer que seja. O que estou tentando passar para aos nobres membros desta Suprema Corte é que se levando em conta o ponto de partida que desencadeou toda essa operação conhecida nacionalmente como mensalão, tanto eu como os senhores não vamos ficar em paz com a nossa própria consciência se não aplicarmos a dosimetria exata na aplicação das penas”. 

 

“Em sã consciência, vocês devem convir comigo que nenhum assessor de maior ou menor relevância no governo, iria se opor ao pedido de um Presidente da República do seu país... Sem contar que tudo isso que fiquei sabendo mais tarde, tinha o conhecimento de um ex-ministro da Justiça, conhecido causídico que até prova em contrário – pelo menos naquela época, estava acima de qualquer suspeita... Apesar de que depois, lamentavelmente jogou a sua biografia no lixo ao aceitar defender o contraventor Carlinhos Cachoeira...”.

 

“Não só pelo cargo que exercia como Ministro da Justiça, mas também pela sua formação em direito, tinha pleno conhecimento do que estava acontecendo e deveria ter orientado os demais companheiros sobre o ilícito que estavam praticando, - não o fez... Mesmo não encontrando registros de sua participação direta nesta operação, é difícil admitir que não soubesse, - e se sabia e nada fez se omitiu e omissão também é crime...”.

 

“E porque estou dizendo isso aos Senhores? Por que estou vendo que estão sendo mandado para masmorra companheiros de luta que sempre estiveram ao meu lado. O companheiro José Genuíno para mim, é um exemplo de dignidade e respeito, um cidadão honrado cuja história de luta dignifica a vida de qualquer pessoa. Volto a lembrá-los, não estou aqui para pedir a absolvição de quem quer que seja... O que estou solicitando é que ao aplicarem as referidas penas, busquem invocar a Sabedoria Divina e sigam os passos do nosso Criador...”.

 

“Ao mesmo tempo em que sinto uma grande tristeza e uma verdadeira compaixão para com esses meus irmãos que estão sendo condenados, - por outro lado sinto-me entusiasmada e gratificada por ver que estamos começando uma nova era de Justiça neste país, que se for bem aproveitada poderemos dar a essa geração que aí está um novo tempo de paz, com justiça social e distribuição de renda eqüitativa...”

 

“O que proponho...! Proponho que possam pegar esse limão que passou a ser chamado nacionalmente de mensalão, - e fazermos dele uma limonada... Vamos mostrar a eles que inteligência rima com consciência e que todo conhecimento e discernimento devem ser usados para o bem e não para o mal...”

 

“O José Dirceu, por exemplo, embora seja meu amigo de fé, meu irmão camarada, devo admitir que seja o mais ganancioso de todos. Embora tenham me passado que foi o Lula que o chamou e ordenou que se montasse toda essa operação – não seria surpresa para mim se a iniciativa não tivesse partido dele. Ou seja, de que foi ele o mentor que arquitetou e convenceu o presidente que esse plano mirabolante, vergonhoso e desonroso para o nosso partido e para a nação poderia ser levado em frente...”.

 

“O que vamos fazer com ele? Não posso imaginar o meu velho amigo, companheiro de guerrilha e exímio defensor dos ideais revolucionário atrás das grades... Não podemos desperdiçar toda essa energia, toda essa inteligência permitindo que todo esse potencial fique ocioso... Eu proponho, e é lógico, quem irá decidir serão vocês que são os membros da Suprema Corte, que de imediato aplicamos nele a supressão dos seus direitos políticos por 20 anos...”.

 

“E ao invés de cumprir a sua pena em regime fechado, revoltado e desmotivado – ele terá sim a sua privacidade restringida cumprindo pena na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná... Durante o dia, terá que se dedicar em período integral, colocando toda a sua energia, toda a sua inteligência e criatividade, inclusive nos sábados e domingos, bem como todos os seus recursos financeiros que possui em seu nome, para desenvolver naquela região uma espécie de Colônia Penal Modelo, que seja exemplo para o país e o mundo em termos de humanização e recuperação dos sentenciados...”.

 

“Seus passos serão monitorados... No período da noite, sugiro que ele não precise dormir no presídio, que não precise ficar encarcerado... Com toda a sua inteligência e determinação, seria temerário colocá-lo junto aos presos sem ser em horário de trabalho... Sugiro que o Diretor brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, lhe dê guarida arranjando um quartinho para ele em sua residência sem custo para o país, é claro – afinal, amigo é para essas coisas...”.

 

E o José Genuíno? Tenho por ele os melhores sentimentos de amor e gratidão por estar entre aqueles que ajudaram a fundar as bases do meu governo. Para ele eu pretendo dar-lhe uma missão especial... Vamos reunir todos os valores das multas que forem aplicadas aos “mensaleiros” e comprarmos uma área de terra de no mínimo 100 alqueires...

 

Nesse espaço, vamos construir um presídio feminino destinado único e exclusivamente para os que se envolveram com o tráfico de droga... Será um espaço de recuperação modelo com atendimentos psicológicos, médicos, dentistas, lugar para prática de esportes, oficinas de artesanatos, enfim, com tudo o que for necessário para uma efetiva recuperação...

 

Aos demais companheiros, vamos propor a eles uma escolha: Devolvam para os cofres públicos tudo que conseguiram de forma ilícita. Ficarão em liberdade, mas durante 10 anos não poderão receber mais do que um salário mínimo por mês para a sua própria sobrevivência... Durante esse período, eles terão que fazer relatórios diários informando o local onde estiveram no dia e na noite anterior e entregar na delegacia mais próxima ao seu domicílio...

 

Não poderão votar e nem ser votado... Não poderão participar de reuniões políticas e terão que prestar serviços voluntários, sem nenhuma remuneração... Os que têm curso superior poderão dar aulas em escolas públicas junto a sua comunidade e receberão as devidas horas/aulas pelo preço de mercado...

 

(Continua na próxima... Veja a fantástica reação do Supremo diante do inusitado pedido da Presidenta... Não deixe de ver esse desfecho sensacional diríamos até que: Divino/Espiritual)

 

 

 
 

 

 

 
 
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